quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

O quanto eu aguentei apanhar e seguir em frente


O título que eu coloquei acima eu adaptei tirando de um trecho do filme “Rocky Balboa”, no qual em um diálogo com o filho ele diz exatamente o seguinte: “...mas não se trata de bater duro, se trata de quanto você agüenta apanhar e seguir em frente, o quanto você é capaz de agüentar e continuar tentando...”. Tenho me inspirado muito nesse trecho do filme, não só dentro da TSKF, mas na minha vida, pois como diz o protagonista do filme:“...ninguém vai te bater tão duro como a vida...”. 

Comecei a treinar Kung Fu na TSKF em 2009, talvez como todos começam, ou seja, procurando uma atividade física para não ficar parado. Nessa época eu tinha um bom emprego relativamente estável e ganhava um salário considerado alto dentro dos padrões do país. Apaixonei-me pelos treinos e pelas dinâmicas das aulas na TSKF, coisa que não acontecia quando eu entrava em uma academia de musculação, o qual muitas das vezes eu começava e parava.

Em 2011 eu tive minha primeira grande queda: fui demitido da empresa onde eu trabalhava e na qual eu achava que tinha estabilidade. Nessa época a TSKF acabou se tornando uma terapia para mim. Intensifiquei os treinos pois nessa época eu era faixa roxa, uma das faixas mais difíceis de se passar e consegui passar até que com facilidade para a faixa vermelha. Em paralelo consegui, com ajuda de alguns contatos, achar um emprego de mesmo nível salarial que o anterior, porém eu teria que me mudar de estado para trabalhar nessa empresa. Decidi aceitar o desafio e precisei suspender meus treinos. 

Em 2012 enfrentei muitos problemas com o supervisor ao qual eu era subordinado dentro dessa empresa; problemas esses que me levaram a ter minha segunda grande queda: adquiri Síndrome de Pânico e Depressão e devido a influência desse supervisor acabei sendo demitido. Voltando à São Paulo resolvi voltar aos treinos na TSKF. Mas a volta é um processo muito difícil, pois é preciso relembrar passo à passo tudo de todas as faixas anteriores antes de aprender matéria nova da faixa atual. Acho que é por isso que muitos desistem quando tentam voltar de um longo período sem praticar. Mas eu decidi voltar e acho que foi uma das melhores decisões que tomei na minha vida, pois o Kung Fu me ajudou a retomar o equilíbrio e a me recuperar da Síndrome de Pânico. Treinei bastante, mas não o suficiente para conseguir passar no exame da faixa vermelha. Insisti e treinei mais e na segunda tentativa de exame consegui passar para a faixa marrom. 

Em 2013 juntamente com minha namorada decidi abrir um negócio próprio e adquirimos uma franquia na área de doces. Ficamos focados no negócio em 2013 e 2014 e isso me obrigou a me afastar novamente dos treinos, e no final de 2014 sofri minha terceira grande queda: acabamos fechando o nosso negócio devido à crise instalada no país e também à muitas coisas erradas que aconteceram na parceria com o franqueador, perdendo muito dinheiro do investimento. Em 2015 decidi mais uma vez retornar aos treinos na TSKF e agora estou na semana final de preparação para meu exame da faixa marrom. 

É por todas essas situações que aconteceram comigo ao longo desse tempo que tomo esse trecho do filme citado no começo como exemplo à ser seguido. Não penso em desistir da TSKF e nem do Kung Fu e por mais que eu caia eu sempre consigo me levantar e seguir em frente. 

José Renato M. Leite Perez



www.tskf.com.br/academias

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