sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Nascer de novo, ajuda? (Parte2)


O sábio

Daremos hoje o segundo passo da nossa jornada sobre o conhecimento dos arquétipos humanos, e como reconhecer sua persona em nosso meio. (Veja a parte 1 aqui)

Você já conseguiu responder a pergunta inicial do último post?

“Que tipo de influência eu quero ser para o meu semelhante?”

Hoje falaremos um pouco sobre o arquétipo do sábio!

Esse arquétipo pode ser facilmente reconhecido entre nós, pois considera o universo como um lar afável, abundante em recursos e convidativo a recuperamos a inocência de criança.

Para ser sábio, é necessário uma disciplina que poucas pessoas se permitem ter, que é agir com clareza e força de vontade para sempre estar de acordo com seu o ser interior mais autêntico.

O sábio de verdade sabe que não são o centro do universo, mas sabe isso com profundidade, entendendo que suas ações para com o mundo podem sim impactar no semelhante, e para falar a verdade, esse conhecimento não o perturba, pois  sabe que é importante, que as suas escolhas e atitudes individuais se unem para dar sentido ao universo, e sabe de que é dando o seu dom único ao universo que a auto-realização e a verdadeira felicidade poderão ser alcançadas.

O que muitos chamariam de viver em harmonia com Deus, o sábio vai dizer que é a capacidade de ser bem sucedido, ele entende que não há nada de extraordinário no sucesso/êxito, que não é um rebento, não é um milagre da natureza e sim algo que se pode compreender, seja ele em qualquer aspecto (podendo ser no campo afetivo, financeiro, profissional, conjugal, espiritual, intelectual e por aí vai). O sábio entende que o que ocorre nos processos bem sucedidos é uma utilização devida da energia interna do indivíduo e da abundancia de possibilidades que o universo proporciona, e que quando nossas energias se esgotam, e as nossas capacidades de solucionarmos os problemas se revelam ineficazes, ele entende que aconteceu um uso indevido das energias, resultando na impossibilidade, ou incapacidade de encontrar soluções para os problemas, sejam eles de qualquer natureza.

Não é necessário ser velho para ser sábio!

Existem pessoas que tem pouca idade, e que conseguem obter muitas das qualidades que constituem um sábio:

Mestre Gabriel – É o criador e presidente da TSKF Academia de Kung Fu, é autor do livro “Kung Fu, um caminho para a saúde física e mental”, é o brasileiro que detém a maior graduação do estilo louva deus reconhecido por uma confederação internacional, e está hoje com 54 anos.

Dr. Lair Ribeiro – Já era considerado sábio aos 12 anos de idade, pois após uma imposição feita por seu pai com referencia aos estudos, desenvolveu seu raciocínio e sabedoria para organizar seus esforços e ser o melhor aluno que ele pudesse ser na escola. Hoje está com 67 anos.

Silvio Santos – Dos 14 aos 32 anos, trilhou o caminho árduo em direção do seu sonho, foi de camelô a apresentador de televisão, conquistando prestígio do público, aos 45 anos, fundou a TVS e quebrando o maior paradigma já visto na televisão brasileira, passou de contratado e locatário de horários da TV Globo, à concorrente direto da maior emissora do Brasil, e formando o Sistema Brasileiro de Televisão, o hoje famoso SBT.

Eike Batista – É hoje o homem mais rico da américa do Sul, presidente do grupo EBX e tem 56 anos.

Buda – Atingiu a iluminação segundo informações históricas, por volta dos 29 anos.

Jesus Cristo – conforme indicado em escrituras bíblicas, quando criança já se colocava a ensinar, e morreu aos 33 anos sendo considerado por muitas religiões, o maior sábio de todos os tempos, a verdadeira forma de expressão divina na terra.

Para o sábio, sabedoria não é sinônimo de inteligência, pois um ser inteligente, lógico, analítico, pode muito bem se tornar sábio, mas não necessariamente por ter atributos de inteligência torna o indivíduo sábio, pois ser sábio é ter sabedoria, é saber, e para saber tem que se viver, logo, só as vivencias farão um indivíduo assumir o arquétipo de sábio.

Para se assumir esse arquétipo, o indivíduo deve se livrar de uma série de sentimentos que não pertencem ao ser que possui sabedoria, sendo eles o ódio, inveja, ciúme, egoísmo e cinismo.


E aí...


Será que você é um Sábio?
Esse arquétipo lhe agrada?

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Nascer de novo, ajuda? (Parte1)

O Guerreiro

Iniciaremos hoje uma jornada sobre o conhecimento dos arquétipos humanos, e como reconhecer sua persona em nosso meio.

Essa série de post’s (Nascer de novo ajuda?) será um convite nosso da TSKF, a você leitor, a se conhecer melhor, e a identificar quem você quer ser, qual o seu papel no mundo, quem você quer que faça parte da sua vida, por que você quer, e com qual intensidade você pessoas com você.

A nossa volta, temos várias figuras que passam por nossas vidas deixando suas marcas, e da mesma forma que somos influenciados por essas pessoas, também influenciamos pessoas, a grande pergunta é: 

“Que tipo de influência eu quero ser para o meu semelhante?”

Desde que eu entrei na TSKF (8 anos atrás), venho sendo influenciado pelas pessoas que passam pela minha vida, no começo eu procurava inconscientemente aqueles que eu julgava serem os melhores de Kung Fu para que eu fosse igual ou melhor que eles, eu tinha buscado inconscientemente as minhas referências de trabalho, para que eu pudesse me desenvolver como gostaria. Hoje, passados 8 anos, ainda procuro as minhas referencias, mas agora com consciência, procuro observar e ter por perto aqueles que me complementam, que agregam informação e valor à minha caminhada e a minha bagagem de vida.  Ao contrário do que muitos podem pensar, não procuro meus heróis fora do meu ramo de atuação, tenho maiores chances de ser bem sucedido seguindo justamente aqueles que são bons no seguimento que escolhi trilhar, e mesmo assim muitas pessoas entendem que fazer isso é me limitar, é olhar para um lado só da moeda, e eu já acredito que não! Acredito que colocar todo o meu foco num único seguimento irá me fazer conseguir o que quero, prefiro ser um laser e alcance um ponto à Quilômetros de distância do que ser uma lâmpada forte, mas que alcance em apenas alguns metros de distância.

Além de seguir aquele que vem me ensinando e me ajudando a desenvolver todas as minhas potencias (Mestre Gabriel), procuro outros heróis que possam me ajudar a desenvolver muito da minha evolução, heróis do meu cotidiano. E se o leitor desse blog parar para observar, verá que existem vários desses heróis no seu dia a dia, e são os exemplos cotidianos desses heróis que farão você e eu, seres falíveis, nos desenvolvermos nos aspectos que não somos bons, ou as vezes até sejamos bons, mas não o quanto gostaríamos de ser.

Vamos dividir com você leitor, um conhecimento sobre uma forma essencial de expressão do ser humano conhecido como arquétipo, esse seria um dos modelos de expressão humana, e o personagem que venho trazer hoje é muito conhecido e respeitado, falaremos sobre o Guerreiro! Vamos ver como é sua jornada, como conquista o sucesso e quais são suas características básicas.

O Guerreiro é o personagem positivo das histórias, é quem gera num enredo a ideia de que quem luta por si mesmo e pelos outros, tem o poder de mudar o seu mundo. É geralmente alguém explosivo, colérico, determinado, cabeça dura, de decisões firmes.

Temos muitos exemplos ao nosso redor, dentro da TSKF, de pessoas que têm a essência do guerreiro, pessoas que têm a retidão, a ética e a inteligência para mudar seu universo e o universo de outros através de atitudes louváveis, corajosas e ousadas. Exemplos não nos faltam:

·      Mestre Gabriel – Abriu mão de uma carreira brilhante na análise de sistemas, para seguir o que o coração mandava, a paixão pelo Kung Fu falou mais alto em sua vida, e todo o seu universo mudou, alterando também o universo de muitas pessoas que o admiram pela atitude louvável de seguir algo que ele mesmo desconhecia.

·      Shifu Luiz Fabiano – Sustenta uma geração do estilo Louva deus TSKF, desempenhando com maestria os princípios de lealdade, ensinadas pelo Mestre Gabriel, que hoje o Danillo Cocenzo vem descrevendo muito bem em seus últimos post’s quando fala do Wu De.

·      Danillo Cocenzo – Sedimentou sua vida paulistana e tudo que São Paulo pôde lhe proporcionar até então, e foi desbravar terras mineiras, junto da sua fiel e leal companheira Cristina, onde o som da voz da TSKF já chegava, mas sem muita expressão, afinal não havia ninguém da TSKF trabalhando nessa região do Brasil.

·      Thais Luvisotto -  Abdicou da sua carreira de analise de faturamento na Telefônica, para seguir o excitante Kung Fu que conhecera, e ajudar a desenvolver ainda mais a parte administrativa da TSKF. Com as oportunidades que Mestre Gabriel deu a ela, e com sua excelência no trabalho, ajudou a triplicar a carteira de clientes das duas filiais em que Liderou, Tatuapé e Campo Belo.

·      João Lourenço – Completamente consciente de sua realidade, aceitou uma proposta tentadora e inteligente feita pelo Mestre Gabriel de desenvolver o Kung Fu Mineiro junto com o Danillo, deixando para trás família, amigos, namorada e o passado de jovem, dando lugar a um João muito mais sério e integro, com 18 anos de idade, mas maturidade e poder de decisão de um sábio ancião.

Cada ser humano, inconscientemente escolhe seu arquétipo a seguir, e mesmo sem saber que esse conhecimento profundo sobre o comportamento existe, escolhem com exatidão qual ou quais arquétipos querem e vão seguir.

O Guerreiro tem uma característica básica, essa o faz herói, ele é sempre o ser que tem atributos que o fazem ser definidor do que é belo, do que é bom e do que é verdadeiro, e justamente pela sua disciplina e foco nas suas vitórias pessoais, tem elementos de sobra para ensinar seus seguidores até atingir uma idade avançada e mudar de arquétipo.

Outra característica marcante é que durante sua vida, sua missão é por muitas vezes exposta de maneira sutil, para um expectador, mas muito dolorosa para o herói, pois sempre é algo que em seu universo, para as pessoas que dele fazem parte, o que mais interessa para o herói é ridículo para os demais, e ele heroicamente faz sua escolha, com base no que ele sente no fundo da alma, é o que nomeamos de chamamento, e esses chamamentos ocorrem na vida do Herói/Guerreiro gerando na vida dele um conflito, que só pode ter fim com uma decisão do guerreiro, que é ser igual a todo mundo e deixar de respeitar a vontade de seu interior, ou fazer aquilo que sua alma pede, pois o único capitão de seu navio é ele mesmo.

E aí...

Será que você é um Guerreiro?
Esse arquétipo lhe agrada?

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

A Historia de um discípulo


Há muito tempo atrás, minha esposa lecionava inglês em nossa casa e um de seus alunos, era um jovem de família muito pobre que morava na região.

Eu por outro lado era um analista de sistemas, uma profissão maravilhosa que exerci com muita dedicação e sucesso ininterruptamente por vinte e quatro anos.

Sempre fui uma pessoa de grandes sonhos, e sabia que na minha profissão, embora com muito sucesso e ganhando muitíssimo bem, jamais conseguiria realizar meus verdadeiros sonhos, e nessa época eu estava envolvido num negócio de Net Work Marketing, que me proporcionava muito crescimento pessoal, pois participávamos de muitos seminários e ouvíamos grandes ensinamentos de pessoas de grandes sucessos.

O negócio desse negócio eram as pessoas, e nesse negócio procurávamos por pessoas que como eu desejavam realizar os seus sonhos, não importando se eram ricas ou pobres, mas sim se possuíam sonhos e desejavam realizá-lo.

Naquele negócio, não discriminávamos ninguém, pela simples razão de que nunca poderíamos saber quem poderia possuir um grande sonho que os impulsionasse a participar do negócio afim de realizá-lo, por esta razão, convidei aquele jovem que imediatamente aceitou entrar juntamente comigo no negócio.

Aquele negócio era incrível, entretanto, muitas mudanças internas seriam necessárias a quem desejasse obter sucesso com nele e após mais ou menos dois anos tentando construí-lo, falhei e junto comigo aquele jovem.

Nunca me arrependi de ter entrado naquele negócio, e vou aproveitar esta oportunidade para agradecer a João José da Silva Velloza por ter me colocado nele e que é meu amigo até hoje.

Meu crescimento pessoal naquele negócio foi enorme e o recomendo até hoje a qualquer pessoa que deseje crescer pessoalmente.

“Experiência não é o que lhe acontece, mas sim aquilo que você faz com que lhe aconteça”, portanto, na verdade não falhei, obtive experiência.

Como eu nunca parei de tentar realizar meus sonhos, e eu já havia tido por duas vezes o negócio de academia de Kung Fu, não custava nada tentar mais uma vez, foi assim que agora com muito mais experiência eu resolvi tentar novamente e convidei novamente aquele jovem, a quem de agora em diante chamarei de JMS para ser meu aluno, pois ele na época estava desempregado, e ter uma ocupação seria muito importante, além do mais eu acreditava no seu potencial.

Ele achou muito estranho, pois desde que me conhecera, só havia me visto trajando terno e gravata, assim, como seria possível eu ser um professor de Kung Fu. Mesmo assim ele aceitou imediatamente.

Eu por outro lado, já havia achado o local e já tinha firmado o contrato de locação e estava iniciando a montagem da academia. Quando estava no final da montagem e faltava apenas a colocação dos espelhos, chamei o JMS e disse-lhe que iríamos colocar os espelhos.

No dia combinado, peguei o JMS em sua casa, e fomos até o local. Chegando lá, e não vendo ninguém, ele me perguntou: Onde está o pessoal que vai colocar os espelhos? Eu respondi: O pessoal somos nós. Era a primeira lição que eu estava lhe ensinando que diz o seguinte: A energia da pessoa que empunha a arma ou constrói uma obra nela fica impregnada, e isso é muito importante.

JMS praticava e desenvolvia a cada dia, como eu havia previsto, até que um dia sob minha orientação começou a ajudar a dar aulas na academia e desenvolveu muito, tanto, que um dia resolvi abrir uma filial confiando-lhe a responsabilidade.

O local onde estávamos era muito ruim, e estávamos quase falidos, mas o local que eu havia encontrado para montar a filial era ótimo, então, montamos uma linda academia com tudo que tinha direito.

Na época eu poderia ter dito para o JMS que ele ficasse na academia que estávamos, onde com certeza iríamos falir, que eu como Sifu, iria para a filial nova que era muito melhor. Mas, não foi isso que eu fiz, muito pelo contrário, eu inaugurei a nova academia do jeito que manda o figurino e coloquei o JMS como instrutor responsável e continuei na academia que estava falindo e recomendei apenas uma coisa ao JMS. Que se um dia, por alguma razão, ele resolvesse não mais continuar comigo, que me avisasse com antecedência, no que concordou prontamente.

Durante o tempo que estava comigo e nos próximos três anos o JMS foi um discípulo exemplar e eu fazia questão de reconhecer e edificá-lo em todos os eventos e ele fazia o mesmo comigo.

Nestes anos todos éramos uma excelente equipe, eu fazia questão de passar em sua casa todos os sábados pela manhã, passar na padaria e pagar o seu café a caminho da academia. Todos os dias, de noite eu passava na academia e o deixava em casa, pois ele morava em minha cidade.

Passado estes anos, comecei a perceber uma grande revolta interior em JMS que o estava corroendo e o consumia dia a dia. Eu percebia isso, porque quando eu chegava na filial, ele já não me apresentava mais aos alunos, e é costume, por respeito, quando o Sifu ou o Mestre chega, o instrutor parar a aula e pedir para que os alunos o cumprimentem, e isso não mais ocorria. Era como se ele se achasse o Mestre daqueles alunos, pois afinal de contas, era ele quem os estava ensinando.

Quando ele entrava no meu carro, suspirava, ficava calado, e muitas vezes chorava, algo o estava consumindo. Repentinamente começou a faltar em algumas aulas especiais e dizer que tinha compromissos. Começou a errar constantemente em demonstrações, eventos e campeonatos.

JMS, nunca pagou mensalidade, nunca pagou por seus exames, e sempre o tratei como a um filho, e embora eu soubesse que isso era um erro, isso não me impediu de continuar e cometer o maior erro de minha vida.

Nunca vou me esquecer daquele dia de domingo em que JMS repentinamente solicitou minha audiência após a aula e me disse o seguinte: A partir de amanhã, não darei mais aulas, vou seguir meu caminho fazendo outras coisas. Eu não compreendi nada, pois anos atrás nós havíamos combinado, que se um dia houvesse algum problema, ele me avisaria com antecedência.

Percebendo sua revolta interior, só me restou dizer o seguinte: Se for esta a sua decisão, eu nada posso fazer, espero que você esteja fazendo a coisa certa, afinal de contas, todo Mestre sabe, que um dia, seus discípulos devem andar por conta própria. Eu só não imaginava o que ele havia feito, que foi o seguinte:

  • Na calada da noite, ele entrou no sistema da academia e imprimiu etiquetas auto-adesivas com o endereço de todos os alunos.
  • Mandou carta para todos os alunos dizendo que havia aberto sua própria academia numa rua acima da minha, e que quem quisesse treinar com ele pagaria apenas R$ 7,00 até que terminasse seu plano na minha academia. Nesta época o valor de nossa mensalidade era R$ 90,00 e obviamente que treinar com o mesmo instrutor por R$ 7,00 seria muito melhor. Tenho esta carta guardada comigo até hoje para comprovar sua traição.
  • De posse dos telefones dos alunos também extraídos do computador, ligou pessoalmente para cada um deles e marcou uma reunião numa praça perto da academia para que pudesse persuadi-los a treinar com ele.
  • Por fim, apagou do computador todos os contatos que tínhamos de pessoas e empresas que utilizávamos quando montamos a academia e quando realizávamos os campeonatos.
  • Tudo que ele sabia a meu respeito que poderia denegrir a minha imagem perante os alunos, ele utilizou como forma de persuasão.

Sempre fui um estudioso da natureza humana e reconheço que nunca pude imaginar que JMS pudesse chegar a tal ponto, e a única coisa que me restava, era tentar reverter a situação, e com a ajuda de dois discípulos que eram amigos de muitos alunos e que não concordaram com o que ele havia feito, MD e NB, que por acaso eram os proprietários da D.E., por onde lançamos o meu livro, marquei uma reunião e fiz o que pude, entretanto, semelhante atrai semelhante e pagando apenas R$ 7,00, a maioria dos alunos o seguiram.

Meu advogado me incentivou a processá-lo por concorrência desleal e outros artigos, mas eu preferi deixar que o universo cuidasse disso, pois afinal de contas, O Karma não perdoa. E todos os que agiram mal com seus Mestres pagaram caro por isso. A história registra muitos casos célebres. O repúdio dos demais instrutores exclui e isola o traidor. Todos pensam: quem trai seu próprio Mestre, o que não fará com seus colegas? Seus alunos raciocinam da mesma forma e perdem o respeito por ele. Finalmente, vítima do seu orgulho, falta de humildade e gratidão, termina execrado por todos. Passa a amargar uma carreira que não terá mais o mesmo brilho. Depois não adianta deplorar o sucesso perdido, o qual só teria sido possível caso contasse com o apoio e a recomendação do seu Mestre e de todos os seus colegas, discípulos dele, se não tivesse feito vergonha.

Com essa atitude a única coisa que JMS conseguiu, foi provar que era incompetente, pois se não fosse, teria conseguido por seus próprios méritos. Este tipo de discípulo tem vergonha de olhar nos olhos de seus alunos, pois carrega o peso da culpa e teme que seus alunos enxerguem isso em seus olhos, quando está sozinho chora, pois não pode desabafar com ninguém.

Segundo o grande escritor Napoleon Hill, “Toda adversidade traz consigo a semente de um bem superior ou equivalente” e “Tudo que a mente humana pode conceber e acreditar poderá realizar”, portanto, nosso amigo JMS, concebeu, acreditou e realizou aquilo que desejava, mas não conseguiu destruir o seu Mestre e como vimos, o Karma não perdoa. Por outro lado, não fui destruído, e no momento, sou a maior academia do Estilo Louva-a-Deus da América latina.

Quanto a JMS, ele resistiu por alguns anos com sua academia, mas hoje faz parte da grande maioria que montam academias e falem.

Esse ano muitos fatos ocorreram na TSKF e qualquer semelhança com essa história é mera coincidência. Em escolas de Kung Fu é muito comum alguns alunos antigos discordarem do mestre e reunirem grupinhos a fim de denegrir a imagem do mestre para tentar destruí-lo. Talvez você mesmo que esteja lendo essa publicação possa estar sendo envolvido numa dessas tramas sem nem mesmo perceber o que está acontecendo.