terça-feira, 24 de novembro de 2015

Tartaruga não sobe em poste sozinha (mas cuida do próprio casco)


Uma das expressões favoritas do Mestre Gabriel, que ele procura sempre ensinar aos alunos, sócios, "tartaruga não sobe em poste sozinha". Isso significa que se você ver uma tartaruga no alto de um poste, alguém a colocou lá.
shifus e instrutores da TSKF é

Mas a tartaruga é um animal incomum e "carrega a própria casa" nas costas. Isso significa que ela deve cuidar de seu casco para enfrentar os desafios de sua vida.

E é um pouco disso que alguns dos nossos alunos que foram para Baltimore este ano compartilharam no podcast abaixo. Nossa equipe de instrutores e shifus contribuiram para os resultados que eles conquistaram com seu Kung Fu, no campeonato da USKF. Mas acima de tudo, eles próprios foram a energia criadora deste resultado.

Escute nas palavras deles como isso foi possível.



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quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Quando se enfrenta o Medo


 O Medo pode nos paralisar. Ele tem o poder de nos impedir de avançar e, em muitos casos, chega a ser até irracional.

Agora, o que pode acontecer se você decide enfrentar o Medo? O medo de voar, o medo de desbravar uma cultura diferente da sua, o medo de participar de um campeonato de Kung Fu.

Bem, a Aline Cristina conta como superou todos estes Medos e desafios em nosso novo podcast. Como um campeonato em Baltimore permitiu que tantos medos caíssem e que tantas experiências novas, além de aprendizados para a vida toda, ficassem no lugar.

Descubra o que você pode fazer ao enfrentar estes medos, seguindo os passos da Aline.



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quarta-feira, 11 de novembro de 2015

O novo envelhecer

Às vezes, podemos achar que as coisas não estão tão boas para nós. Mas se você olhar de forma mais ampla, vai ver que temos muitas melhoras em nossa vida. Uma delas, e muito importante, é o fato de que vivemos mais do que as pessoas viviam em nosso país, há anos atrás.

Em seu novo podcast, o Shifu Antonio Carlos fala sobre o processo que afeta todos nós: o processo de envelhecimento.

Ele mostra como podemos usar o Kung Fu para termos mais vigor físico e mental, independente da idade. As pessoas jovens que começam a praticar o Kung Fu, vão descobrir como nossa arte vai prolongar a juventude. Já as pessoas com mais idade vão descobrir neste podcast, como o Kung Fu permite um incrível aumento da qualidade de vida, dentro e fora da academia.

Descubra já como tirar proveito destes "anos a mais" que temos, em relação aos nossos antepassados!



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sábado, 7 de novembro de 2015

A experiência que importa no Kung Fu

Quando começamos a treinar o Kung Fu, especialmente na TSKF, é comum entendermos que estamos diante de um "mundo novo" onde algumas coisas são diferentes do que estamos acostumados: horários são cumpridos, não se emendam feriados, entre outros aspectos.

Além disso, há o aprendizado da cultura chinesa que envolve o Kung Fu. A "filosofia", as histórias e lendas são os exemplos mais comuns.

Mas ainda há mais coisas que podem ser descobertas. É isso que a Patrícia nos conta após participar de suas competições no campeonato de Baltimore (EUA).

De Belo Horizonte para os Estados Unidos, descubra mais sobre as experiências que o Kung Fu oferece!



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terça-feira, 3 de novembro de 2015

Além de qualquer distância

Existem muitas formas de vencermos distâncias. Com um telefone ou computador podemos usar diversos recursos como Skype, Whatsapp ou uma simples ligação.

Mas existem distâncias que precisam ser vencidas à moda antiga. Se você mora longe e precisa ir até um certo lugar, é simplesmente isso que você faz.

E é isso que a Cris Danna, nossa aluna da TSKF Campo Belo faz, morando em outra cidade. E isso não a impede de progredir em seu Kung Fu e também de se aventurar com a TSKF no campeonato de Baltimore.

E ela conta isso, e muito mais, em nosso novo podcast.



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quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Meu nome é Lucas

Após viajar mais de 7.000km para competir, você dá o seu máximo, mostrando o resultado de meses de treino e sacrifícios para ter a melhor performance possível em seu Kung Fu.

O resultado: um modesto 3º Lugar.

Algumas pessoas ficariam tristes, desanimadas, mas este jovem não. Seu nome? Lucas Pongeluppe.

Na categoria seguinte, ele se concentrou, mobilizou todas as suas forças e novamente deu o seu melhor.

E o resultado? Bem...vamos ouvir como tudo aconteceu, segundo o próprio Lucas!



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terça-feira, 27 de outubro de 2015

As 3 dicas mais importantes para treinar Kung Fu

O treino de Kung Fu é um hábito que pode trazer inúmeros benefícios para o praticante. Mesmo assim, não é difícil encontrar pessoas que dizem que já treinaram Kung Fu (ou outra arte marcial) por algum tempo, mas agora não treinam mais.

Existem várias razões para isso. Mas mesmo assim, algumas pessoas tem uma perseverança acima do normal e continuam treinando firme e conquistando um marco importante: a faixa preta.

O que faz algumas pessoas terem tanta Força de Vontade para vencer diversas situações e problemas que surgem e, ainda assim, permanecerem treinando?

Na verdade, elas observam 3 dicas simples que fazem toda a diferença.

E são essas dicas que o sócio e instrutor da TSKF, João Lourenço vai revelar em nosso novo vídeo.


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quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Por quê eu devo competir?



Neste final de semana (11/10/15) Aconteceu o 21º campeonato paulista de Kung Fu. E, como todo campeonato que tenho a gratificação de participar, sempre encontro prazer em entrar naquele tatame e mostrar a mim mesmo do que sou capaz. E mesmo quando erro, ou quando saio insatisfeito de minha execução, ainda assim posso dizer que possuí uma enorme vitória naquilo em que apresentei. E vou te mostrar o por quê:

Ao competir, você está pondo sua cara a tapa, está indo lá enfrentar o julgamento de vários juízes e pessoas que lhe assistirão, e está colocando sua coragem acima de qualquer medo. Ainda isso não é um bom motivo? Então saiba que inúmeras pessoas não se expõem em campeonatos por receio do que acharão dela, do julgamento dos que estarão por lá. Vencer esse receio é tão importante quanto necessário dentro das nossas vidas. Afinal, não estamos nos expondo toda vez que pisamos fora de casa?

 É importantíssimo saber que quando você participa de campeonatos, exames de faixa, demonstrações em geral, você estará aprimorando não somente o Kung Fu, mas o seu controle emocional, a confiança em si mesmo, a capacidade de superação. Quantos não treinarão com uma gota de suor a mais por não terem um objetivo? Quantos ficarão na zona de conforto? (Deixo de lado pessoas que não competiram por fatores externos como um compromisso inadiável ou falta de recursos para competir. Mas claro, é tudo uma questão de prioridade). E, se você acha que é prioridade desenvolver-se cada dia mais, reforço a você a ideia de que competir é uma maravilhosa experiência que te preparará para muitas situações da vida. Sua performance motivará outras pessoas a quererem melhorar! Então vá lá, represente a sua academia, cumpra com sua meta e dê o show que só você é capaz de oferecer!

Espero ter sanado essa pergunta e te mostrado muito do que descobri competindo. Nos vemos no próximo evento!

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sábado, 17 de outubro de 2015

A Demonstração de Kung Fu Mais Importante

Apresentar-se diante dos mais renomados Mestres de Kung Fu.

Demonstrar sua técnica tendo, como pano de fundo, as míticas montanhas de Shaolin.

Vencer os melhores competidores do mundo de forma limpa, justa e inegável.

Estas poderiam ser as melhores definições de uma "demonstração importante".

Mas para o Shifu Diego Sanches, uma demonstração inusitada fez toda a diferença para sua história e para a história da TSKF.

Descubra qual foi no podcast abaixo!




TSKF Kung Fu

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

O pecado que todo brasileiro deveria cometer

Existe um pecado que cada um dos brasileiros deveria cometer. Isso faria um grande bem para nosso povo e nosso país.

Mas é possível um pecado ser bom? Como algo bom pode vir de uma coisa que, independente de sua religião, fé ou filosofia de vida, é sabidamente ruim?

E como isso pode ser relacionado com o Kung Fu?

É sob esta luz que está no ar o mais recente podcast do Shifu Danillo Cocenzo. Ouça agora e descubra algo que pode mudar sua cabeça!



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quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Sua história é a inspiração para muitos

Qual é a sua história de superação com a TSKF? O que o nosso Kung Fu revelou à você ao longo do seu tempo de treino?

Na comemoração de 20 anos de TSKF nossos alunos são as grandes estrelas.

Mas como? Usando este blog aqui!

Estamos lançando o concurso "Experiência TSKF", onde nossos alunos podem participar e contar para nós uma história sua com o Kung Fu da TSKF. Como ele ajudou a superar um desafio, vencer uma barreira, entender um ensinamento, ou outra experiência positiva que o nosso Kung Fu trouxe para sua vida.

Às vezes você pode achar que não, mas algo que você passou pode ser uma fonte de inspiração para que outras pessoas também se superem. O desafio que você venceu é o desafio que alguém pode estar vivendo e com dúvidas se será capaz de vencer também e as suas palavras podem fazer toda a diferença.

Leia o regulamento abaixo, coloque a cabeça para funcionar e mande sua história para concursoexperiencia@tskf.com.br.

Estamos esperando a sua história!

##### REGULAMENTO #####

CONCURSO “EXPERIÊNCIA TSKF”

Participantes
Alunos de todas as unidades TSKF que estejam em dia com suas mensalidades.

Mecânica
1- O aluno elaborará um texto contando sobre alguma experiência positiva que teve na TSKF ou sobre algum desafio que enfrentou, e superou, no Kung Fu que enriqueceu sua vida.
2- Os textos deverão ser enviados para o e-mail concursoexperiência@tskf.com.br para avaliação da comissão julgadora.
3 – O texto deve ter um título, o tamanho máximo de 1 página A4 com fonte Arial 12 e espaçamento simples. Formato de entrega em arquivo .docx ou .pdf.
4- A data limite para envio dos textos participantes é 31/12/2015.
5 - O aluno deve estar ativo e com sua mensalidade em dia do início de sua participação (envio do texto) até a premiação final. Caso contrário poderá ser eliminado do processo.
6- A comissão julgadora elegerá, de acordo com seu critério interno, os 10 melhores textos enviados. A seleção destes textos determina o fim da primeira fase do Concurso.
7- Os 10 textos selecionados serão postados no Blog TSKF, em data futura a ser anunciada, ao mesmo tempo para a segunda e última parte do Concurso.
8- Cada texto/post terá um botão de “Curtir” e a quantidade de “curtidas” será medida entre os 10 textos.
9 - A ordem de premiação será de acordo com a quantidade de “curtidas” que cada texto/post receber. O texto com mais “curtidas” será o vencedor. O segundo texto com mais “curtidas” será o segundo colocado e assim sucessivamente.
10 – A comissão julgadora determinará desempates, caso seja necessário.
11 – Premiação
     10 - Publicação do texto no blog da TSKF
     09 - Publicação do texto no blog da TSKF
     08 - Publicação do texto no blog da TSKF
     07 - Publicação do texto no blog da TSKF
     06 - Publicação do texto no blog da TSKF
     05 - Publicação do texto no blog da TSKF e uma camiseta de treino.
     04 - Publicação do texto no blog da TSKF e uma calça trilobal de treino
     03 - Publicação do texto no blog da TSKF e uma mochila da TSKF
     02 - Publicação do texto no blog da TSKF e uma sapatilha Punch
     01 - Publicação do texto no blog da TSKF, agasalho de frio da TSKF e leitura do seu texto na festa de aniversário de 20 anos da TSKF
12 – Os alunos que tiverem seus textos selecionados entre os 10 finalistas podem promover seus posts/textos no blog livremente, respeitando as boas práticas de internet.
13 – Os textos serão publicados na íntegra e eventuais erros de português não serão corrigidos e não serão considerados na avaliação do conteúdo.
14 – Situações e cenários não previsto nestas regras serão avaliadas e decididas pelo Comitê Organizador, que terá a palavra final.

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terça-feira, 8 de setembro de 2015

Como desenvolver a Postura Marcial

Todos nós já ouvimos alguma vez, do Mestre ou de nosso instrutor, que faixa serve para segurar as calças, mas provavelmente já ouvimos também que certa postura não é coisa de um graduado. Afinal, o que podemos aprender dessas duas lições?

Treinamos Kung Fu para nos desenvolver, para nos superar, seja isso emocionalmente ganhando mais autoconfiança e autocontrole, seja desenvolvendo meu físico para ter mais fôlego e mais disposição, sempre estamos em busca de evolução. Sem a evolução necessária a faixa não passa de um pedaço de pano segurando as calças, em contra partida quando consigo evoluir a mim mesmo através dos exercícios marciais e da orientação de meu Shifu ou instrutor, a faixa passa a ser um símbolo da minha própria superação. 

Como já descrito no “Di Zi Gui – O Livro Negro das Artes Marciais” os mais novos de treino devem respeitar os graduados não pelas cores de suas faixas, mas em reconhecimento de seus esforços por já terem trilhado o caminho em que se encontram. A postura de um graduado por sua vez não deve tornar-se arrogante, lembre-se que a faixa não te da nenhum super poder, você chegou a onde está com esforço e humildade e somente com esforço e humildade você será capaz de continuar evoluindo. 

Quando pensamos em evoluir, pouco importa a cor de nossa faixa e sim o quanto estamos nos desenvolvendo, o quanto já nos superamos. Assuma a responsabilidade por sua evolução sem se preocupar em quando vai mudar de faixa ou em acompanhar seus amigos em suas graduações, cada um tem seu próprio tempo mesmo quando caminhamos juntos. Lembre-se que Kung Fu não é só chute e soco e que de nada adianta colecionar taolus (katis) sem desenvolvimento ético (Wu De).

Esforce-se ao seu máximo, evolua e se desenvolva pois ai a graduação será mero reconhecimento. 

Bons treinos!

Você pode encontrar mais referencias sobre o uso de faixas no post: “As faixas e graduações no Kung Fu.

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terça-feira, 1 de setembro de 2015

Por que dar o seu melhor sempre?



Das inúmeras lições que aprendi treinando Kung Fu uma das mais interessantes é a que eu chamo de “Dar o meu melhor sempre!”. Logo no início dos meus treinos percebi que o único jeito de eu conseguir fazer um determinado movimento mais forte e mais rápido era tentando fazê-lo mais forte e mais rápido do que eu já conseguia fazer. Parece tão óbvio. E é! Mas é justamente aquele tipo de coisa que por ser tão óbvia é, as vezes, tão difícil de enxergar. 

Quando não estava em aula, eu ficava prestando atenção nos outros alunos (sim, eu sou melancólico...rs) fazendo aquela flexão meia boca, executando uma forma em conjunto como se estivesse economizando energia para algo mais importante e depois escutava essas mesmas pessoas reclamarem que não tinham força para fazer isso e aquilo, ou não conseguiam executar um Taolu com velocidade e precisão. Ao perceber isso me comprometi comigo mesmo a não me permitir fazer esse tipo de coisa.  

Na execução de cada matéria eu via uma oportunidade de ficar mais forte, de fazer mais rápido, de melhorar minha técnica. Esforçava-me sempre pra fazer todas as flexões até a minha faixa descendo até encostar o queixo no chão. Na ginástica eu podia sentir meu corpo ficar mais forte e meu condicionamento físico ficar cada vez melhor. Meu fôlego aumentou. Não me considero um grande exemplo de qualidade técnica, sei que ainda tenho muito a melhorar, contudo acredito que tenho motivação e determinação pra isso.

Nas aulas especiais, que comecei a fazer a partir da faixa roxa, aprendi logo a dar o melhor de mim. As aulas especiais têm um nível de exigência física, mental e emocional enorme. Realmente não é para qualquer um.  Então o compromisso que já havia feito comigo mesmo evoluiu e pude reafirmá-lo. A partir de então estava comprometido a dar o meu melhor sempre! 

A princípio isso se aplicava apenas dentro da sala de treino, durante as aulas. Mas logo começou a se refletir na minha vida fora do tatame, comecei a me dedicar mais ao meu trabalho, na época já tinha o desejo de me tornar instrutor da TSKF, mas ainda trabalhava em outra empresa. Passei a gostar mais do meu trabalho, observando mais os detalhes e executando-o com mais eficácia, diminuindo o estresse negativo. Essa atitude se refletiu também nas tarefas do dia a dia em casa e na vida pessoal com os amigos e familiares. 

Por isso, quando o aluno estiver qualificado pelo seu instrutor ou Shifu para participar das Aulas Especiais, ele não deve perder esta oportunidade valiosa. São nessas aulas que você pode descobrir quais são os seus limites e se atrever ir além deles. Com o tempo você vai descobrir que a maioria dos limites que existe em sua vida são pura ilusão. Para superá-los é preciso apenas dedicar-se bastante e dar o seu melhor sempre. Experimente, você só tem a ganhar!

Vladimir Amaral
TSKF Campo Belo
 
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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Como manifestar a grandeza do Inconsciente

Caso você queira saber por que uma pessoa faz o que faz, descubra seus valores. Eles norteiam o comportamento e as ações dos seres humanos. Porque certas pessoas decidem uma coisa em determinada situação e outras, diante desta, tomam decisões completamente opostas das primeiras? Devido aos valores serem diferentes.

Por isso é muito importante conhecer os seus valores e os das pessoas próximas a você. Com essa consciência poderá entender as suas atitudes e as dos demais diante da vida e, assim, conseguir ter uma maior flexibilidade para relacionar com os outros e  consigo mesmo. Porém, a questão é que a maioria de nós é inconsciente dos nossos valores e, mais ainda, a respeito dos outros.

 É importante sabermos que adquirimos a maioria deles nas etapas de nosso desenvolvimento pessoal, quando éramos crianças e ainda não tínhamos tanta consciência para ter controle de nossa vida, entre 01 a 07 anos. Depois, entre 08 a 14 anos, absorvemos esses valores de nossos pais e familiares. Já na nossa adolescência (14 a 21 anos), adquirimos de nossos amigos e das pessoas que convivemos diariamente. Passamos o resto da vida vivendo de acordo com valores inconscientes sem questionar o que queremos ou não.

Chega um tempo que você começa a querer mais da vida; seus objetivos, metas, desejos, ambições aumentam e mudam.  Por causa disso, em determinadas situações, você começa a sentir-se estranho e, às vezes, a agir diferente com as outras pessoas sem saber explicar o que aconteceu. Mas muitas vezes, na verdade, está ocorrendo uma incongruência em seu interior, sendo causada pelos conflitos de valores que você tem e outros que você queria ter. Na Psicologia isso tem o nome de Dissonância Cognitiva.

Em diversas áreas da nossa vida (amorosa, financeira, familiar, pessoal, profissional etc.) temos uma escala de valores na qual o mais importante está no topo até outros menos relevantes que ficam no final. Eles podem ser repetidos em várias áreas, contudo muitas vezes terão significado e grau de importância (posição) diferente de uma para outra. Para você saber quais são seus valores, basta perguntar o que acha de mais importante em determinada área e classificá-los em grau de importância e em ordem decrescente.

A partir disso, será capaz de descobrir muitos conflitos e entender o porquê de sentir e agir estranhamente. Por exemplo: o rapaz que quer ter liberdade ao abrir seu próprio negócio, mas tem gravado em seu inconsciente o valor da segurança, fazendo-o  que sempre procure empregos que têm uma estabilidade maior, proporcionando atitudes contrárias sobre  seu desejo e tornando-se frustrado. Desta forma percebemos que muitas vezes somos inconscientes de nossos valores ou de seus significados e importância.

De fato, podem resultar em muitas discussões. Imagine você com outra(s) pessoa(s) com valores completamente opostos aos seus, haverá muita discussão e vocês não entenderão o motivo de tais comportamentos por parte da(s) outra(s) pessoa(s). Então não poderei me relacionar com ninguém que tenha valores diferentes? Claro que pode. Geralmente sempre gostamos e nos relacionamos com pessoas semelhantes a nós, como diz uma lei Universal: semelhante atrai semelhante. Mas se houver alguns valores diferentes (geralmente há), elas têm que ter consciência dos próprios valores e dos da outra pessoa, para assim haver diálogo e entenderem dois procedimentos para haver harmonia no relacionamento.  Primeiro, eles terão que abusar dos valores que tenham em comum (mesmo que sejam poucos). Segundo, procurar sempre apoiar os valores mais importantes um do outro estabelecendo uma troca mútua na qual os dois doam e recebem.

Lembrem-se: valores iguais não quer dizer tudo. Mais importante que as palavras, são os significados que cada um tem para ela. Posso ter duas pessoas cujo valor primordial é o amor, por exemplo, entretanto, para uma delas, amor significa ser abraçado a todo o momento e, para outra, significa compartilhar todas as coisas da sua vida. Desse modo, mesmo com valores iguais, os significados são diferentes e podem ocorrer conflitos entre os dois. Do mesmo jeito que valores diferentes podem ter significados iguais: para alguém diversão significa andar de moto em uma estrada a 200 km/h e, para outro, prazer significa a mesma coisa. Portanto, é fundamental conhecer os valores e o que eles representam para cada um.

E, para mudar nossos valores, devemos modificar a importância ou o significado deles, fazendo com que alguns menos importantes se tornem mais importantes e proporcionando um efeito cascata que alterará várias partes da nossa estrutura. Um meio de acontecer uma sinergia para essa mudança é estar no meio de pessoas, assistir palestras, filmes, ler livros que tenham como valores importantes aqueles que você quer que sejam mais importantes e, com o tempo, eles vão o modificando em busca dos resultados desejados.

Na TSKF temos uma estrutura de valores definidos (clique aqui para conhecê-los melhor). Quando o aluno entra na nossa escola, ele passa a ficar integrado dentro da nossa escala de valores. Se caso os dele forem conflitantes e, não havendo o desejo de mudar, o aluno pode acabar saindo da escola, pois cria- se uma discordância e, às vezes, o aluno não tendo essa consciência, acha que a culpa é da escola por não ter gostado.  Caso o aluno esteja disposto a mudar, o convívio com a escola vai ajudá-lo a adquirir os valores no seu tempo. Tendo como exemplo: na faixa branca você precisará da coragem, logo em seguida, precisará da persistência da faixa amarela, e vários outros valores (honestidade, confiança, respeito, lealdade...) no decorrer do tempo que for permanecendo e evoluindo no currículo da escola.

Também é necessária a atenção de nós instrutores quanto à relevância que o kung fu tem para nossos alunos. Se um aluno que considera o Kung Fu como um meio de se acalmar, ele agirá e treinará de uma forma diferente daquele aluno que vê o kung fu como uma ferramenta para ultrapassar seus limites ou até daquele que vê a arte marcial como um meio profissional - tudo uma questão de valores diferentes. Então, é missão da equipe TSKF sempre buscar observar os nossos alunos e, com isso, buscar adequar o ensinamento para melhor atender o objetivo de cada um.


Tiago Marques
TSKF Barro Preto



quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Como desenvolver seu Foco com uma dica simples


Toda vez que começamos a fazer alguma coisa e nos distraímos significa que desviamos nosso foco daquilo que estávamos fazendo para outra atividade, seja esta uma coisa urgente, que realmente precisava da sua atenção naquele momento, ou não, uma coisa superfula, por exemplo, o Facebook, o YouTube, o Smartphone, enfim...

É importante manter-se focado para haver um bom entendimento do que se está fazendo e até para evitar, ou identificar erros.

Se você está focado em um projeto, por exemplo, fazer as compras do mês no Supermercado. Mas você só tem uma hora pra fazê-lo ou vai se atrasar pra um compromisso.

Se você entrar no mercado e for diretamente onde estão os produtos que precisa, colocá-los no carrinho e se dirigir ao caixa, provavelmente você conseguirá cumprir sua tarefa no tempo necessário (ou até antes).

Agora, se você começar a passear no supermercado e visitar seções que não tem aquilo que estava buscando (seção de doces... hummm! seção de utensílios...  de lingerie... de vídeo game...) pelo puro prazer de olhar coisas que você pretende adquirir no futuro, ou ainda, coisas que você não queria, mas que a partir de agora passou a querer (a desejar), provavelmente você não conseguirá cumprir sua tarefa no tempo determinado e ficará frustrado por se atrasar pro seu compromisso, sem contar o desrespeito com aqueles que iam se encontrar com você.

Pensando agora numa aula de Kung Fu.

Por vezes aparecem situações que podem tirar nossa concentração e nos fazer perder o foco. Por exemplo, quando estamos executando uma técnica em conjunto, se não ficarmos focados / concentrados nos comandos do instrutor e nas técnicas que estamos executando e, algum aluno que está ao seu lado fizer um movimento diferente, provavelmente você irá se confundir.

Isso pode se dar pela falta de concentração ou até mesmo pela insegurança e posso acabar me confundindo. E é natural que por vezes isso aconteça, principalmente quando somos alunos iniciantes e temos muitas coisas para prestar atenção na aula e ainda não estamos acostumados.

Mas a expectativa é que, conforme o aluno vai se graduando, vá desenvolvendo essa concentração e consiga restringir o foco que dá para diferentes situações de forma consciente.

Acho que boa parte dos alunos da TSKF já devem ter ouvido a comparação “temos dois ouvidos e uma boca, pois devemos ouvir mais e falar menos.”. Ainda que não estejamos “falando audivelmente” nossa mente tende a travar diálogos ou criar situações que nos dispersam do nosso “aqui e agora”, do momento presente.

Vale refletir no seguinte:

Ao entrar na sala de treino (ou até na academia mesmo), ao passar pela porta de entrada, deixe tudo que não faz parte deste ambiente, pra fora! Digo as preocupações, os problemas, as mágoas, as frustrações, tudo aquilo que pode comprometer negativamente sua concentração. Como se você estivesse “partindo do zero”. Dando um reset nos seus pensamentos.

Veja, não estou dizendo que deve ESQUECER-SE dos problemas ou de tudo que você precisa resolver. Mas talvez deixando tudo isso em segundo plano neste momento e trazendo um momento de relaxamento e paz interior, que pode, inclusive, lhe ajudar a resolver problemas que antes estavam lhe tirando a concentração (ou até o sono).

Uma vez que você se desconecta dos problemas e volta a pensar neles depois de um momento de descontração, passa a enxergá-los um pouco mais racionalmente, sem aquele peso emocional, e assim, talvez a solução apareça sem a necessidade de se desgastar com o estresse, pensando de maneira mais leve sobre aquilo. Em alguns casos, possibilita até termos uma visão de fora do problema, como se fossemos espectadores e não estivéssemos envolvidos diretamente nele.

Há até casos em que problemas ou questões que antes lhe incomodavam ou tiravam sua concentração sejam reavaliados e você chegue à conclusão que metade deles são coisas que não precisam da sua atenção e eles saem da sua lista de “pendências” livrando sua mente para se preocupar com o que realmente deve ser resolvido.

Concentre-se no que DEVE SER FEITO, coloque PRIORIDADES nas suas tarefas e utilize sua inteligência organizacional para resolver tudo sem se perder ou deixar de dar atenção pro que realmente precisa. Isso deve ajudar.


quinta-feira, 16 de julho de 2015

Lições de Economia para artistas marciais


Economia é um dos temas mais discutidos atualmente, principalmente em épocas quando as pessoas se sentem sem recursos. Mas ao invés de falar do PIB do país e da taxa de juros vamos falar sobre economia no sentido mais simples da palavra: poupar. Para se conseguir algo temos que pagar um preço, na nossa sociedade esse preço é geralmente traduzido em dinheiro. Assim se queremos ter algo a mais temos que gastar de acordo. 

Todos sabem que tudo tem um preço e por isso quando queremos alguma coisa começamos a pensar em modos de obter o objeto de desejo. No primeiro momento a conta é simples: "o que eu quero custa X, logo vou economizar 1/2 X e em dois meses posso obter o que eu quero". Mas se é tão simples por que ficamos atolados de dívidas ou então compramos a opção mais barata?

A verdade é que geralmente fazemos a "economia inútil". Esse tipo de economia é quando poupamos o que é necessário para poder gastar com o desnecessário. Isso geralmente ocorre quando não entendemos o que está realmente em jogo ao poupar. Imagine uma pessoa que diz que tem que economizar, pois está sem dinheiro. Você a escuta falando sobre deixar de fazer um curso, de fazer algum esporte ou até mesmo deixar de fazer uma atividade que no futuro pode lhe proporcionar mais dinheiro, uma faculdade, por exemplo. Porém você percebe que essa pessoa não parou de comer fora, sair em todos os finais de semana e fazer viagens em cada feriado do ano. Rapidamente percebemos que essa pessoa não tem dinheiro para uma determinada coisa e tem dinheiro para outras. O problema não é a falta de recursos, mas sim a falta de prioridades. 

Já falamos que tudo tem um preço, mas o preço não pode ser medido só em dinheiro, há vários outros fatores envolvidos. O preço das coisas é medido pelo sacrifício. Poupar é sacrificar algo que você tem para obter algo que você ainda não possui. Assim se queremos um carro, por exemplo, precisamos nos sacrificar. O primeiro sacrifício é o trabalho, com ele teremos recursos para viver. Porém este sacrifício não conta, pois temos que realizá-lo de qualquer forma. O que realmente nos fará obter o carro é o sacrifício de deixar de fazer coisas que não são essenciais para que no longo prazo possamos realizar nosso objetivo. O difícil em poupar é que as coisas mais triviais são aquelas que mais gostamos.

A "economia inútil" ocorre principalmente quando não compreendemos o processo das atividades que fazemos. Se uma pessoa quer ter um desempenho excelente nos estudos ela deve ler e fazer exercícios sobre os temas estudados. Mas esse não é o único fator envolvido. É importante estar com o corpo saudável, afinal o cérebro, uma parte do corpo, funciona melhor se o conjunto de órgãos estiver em harmonia. Assim, atividades que não estão diretamente relacionadas com o estudo são essenciais para ter êxito nele. Logo essa pessoa que quer se aprofundar no conhecimento tem que entender que separar um tempo para o exercício físico, a boa alimentação e períodos de lazer são essenciais para se alcançar a excelência.

A “economia inútil” também acontece com empresários, principalmente os mais novatos. Quando se abre uma empresa o esperado é que ela dê prejuízo nos primeiros meses. Muitos empresários se preparam bem para essa fase de vacas magras, calculando quanto eles precisarão ter de reserva até que o negócio dê algum lucro. Porém muitas empresas fazem a "economia inútil" na hora de executar seus serviços nessa fase inicial. Imagine uma padaria que acabou de abrir. Seus donos estão muito preocupados com os gastos iniciais e por isso eles compram ingredientes de segunda categoria para fazer seus pães e bolos. Além disso, eles irão diminuir a iluminação da padaria nos períodos diurnos para evitar gastos. Outra tática será pagar minimamente os funcionários. 

Se entendermos o ato de economizar de maneira simplista diremos que esses donos estão certíssimos. Mas se analisarmos os atos da padaria veremos que eles estão cometendo graves erros. Uma padaria tem que ter os melhores pães e bolos, bem como os melhores salgados e doces para criar fama de ser uma boa padaria. Assim se logo no inicio da atividade da empresa seus clientes não se impressionam com a qualidade de seus produtos ela não será um diferencial e logo a clientela escolherá outros meios de saciar a fome. Também temos que considerar que a iluminação do ambiente é essencial para estimular o cliente. Uma má iluminação não suscitará fome e muito menos vontade de permanecer naquele estabelecimento. E acima de tudo, se os funcionários estiverem desestimulados tanto pela baixa remuneração, quanto pela falta de perspectiva profissional, eles trabalharão o mínimo possível acarretando em um péssimo serviço. Toda a "economia" que os donos do negócio fizeram desembocará em falência pelo simples fato deles não terem executado a prestação de serviços de forma excelente.

A "economia inútil" também acontece com praticantes de artes marciais. Alguns alunos tem a mentalidade de se poupar no início da aula, principalmente na parte física, para chegar ao final da aula bem o bastante para executarem as técnicas com perfeição. Esse raciocínio parece muito bem pensado. Porém ele só causa um atraso no desenvolvimento do artista marcial. Nas aulas de Kung Fu o aluno deve dar o máximo de si em todos os momentos, ele deve se "acabar" na aula, deve suar e se esgotar ao ponto de sair da aula exausto. Isso é o verdadeiro treinamento marcial, dar o máximo de si o tempo todo. Com tempo e treino uma aula será fácil para esse aluno que não poupa energia em momento nenhum, pois ele se acostumou a dar tanto de si que a quantidade de energia que ele tem é aumentada. 

Podemos ver esse fenômeno "econômico" em vários exercícios específicos. Um deles é a flexão. Esse exercício exige muito de um grupo específico de músculos, isso causa muita dor. Para evitar a dor e a fatiga vemos muitas pessoas executando as flexões de maneira incorreta, seja não flexionando ao máximo possível os braços ou então mexendo o quadril durante a série. Tudo isso faz com que aquelas cinquenta flexões que o aluno fez não sirvam para nada, os músculos não ficarão mais fortes e ainda por cima há um risco de lesão.

Outro exercício onde aparece a "economia" é a resistência. Nesse exercício ficamos na postura do cavalo por um tempo determinado. Em geral, os alunos antigos conseguem fazer um angulo de 90º com as pernas. Esse é o ideal, mas vemos muitas pessoas fazendo o "cavalo de segurança" nas aulas e no exame de faixa. O raciocínio é simples: "se nesse exercício temos que ficar um tempo determinado, eu vou me poupar para não cair". Percebemos que essa é a mesma "economia inútil" que vimos nas flexões. Se tivermos medo de cair na resistência e não damos o nosso máximo estamos deixando de treinar e consequentemente não melhoraremos nosso corpo e mente. Quem pensa assim só está perdendo tempo e se prejudicando.

É preciso ter em mente que algumas coisas são investimento e não gastos. Investir é justamente abrir mão de algo que temos agora para termos um retorno maior depois. Assim, o estudante que estuda duas horas a menos para se exercitar está investindo seu tempo. Da mesma forma, o empresário que mantém o estoque em dia com os melhores produtos desde o início de seu negócio está investindo seu dinheiro e, analogamente, o aluno de Kung Fu que sempre se dá ao máximo nas aulas está investindo sua energia.


Dito tudo isso podemos entender que a "economia inútil" é uma linha de raciocínio que parece muito sensata e lógica, mas que na verdade é somente uma desculpa para aliviar um incômodo momentâneo, como alguns meses a mais de prejuízo, a dor de um exercício físico e o sacrifício de deixar de fazer algo que gostamos. Nem sempre é fácil diferenciar o que é necessário e o que é frívolo. Assim é muito fácil não vermos que usamos essa linha de pensamento nas nossas atividades diárias. É preciso estar consciente dos passos de cada tarefa, das exingências de cada trabalho para podermos investir nossos recursos de forma correta. Tendo isso podemos avaliar o que de fato temos que poupar e o que não podemos deixar de gastar. 

Jonas Bravo
TSKF Padre Eustáquio