Meu nome é Flávio, tenho 39 anos, sou empresário e sempre tive uma vida bastante intensa e extremamente ativa. Visitas à clientes, reuniões e viagens de negócios sempre fizeram parte da minha rotina, além da prática de atividades físicas.
Há pouco mais de cinco anos fui diagnosticado com doença de Crohn, uma doença inflamatória do trato gastrointestinal, de origem autoimune e sem cura.
Os sintomas da doença de Crohn são dor abdominal associada à diarreia (algumas vezes com sangue), febre, perda de peso e enfraquecimento por causa da dificuldade para absorver os nutrientes.
É difícil explicar para uma pessoa que não conheça o Crohn, como essa doença extermina a vida social de seus portadores e as consequências psicológicas disso. Além dos sintomas físicos, que já são absurdamente ruins, devemos seguir dietas extremamente rígidas, sentimos muita fraqueza e indisposição e temos uma série de restrições para frequentar lugares públicos e sem infraestrutura.
Não conseguia seguir com minha vida nem com a minha carreira. Não conseguia me reunir com meus amigos ou sair de casa para um simples passeio. Passei a viver de maneira isolada. Estava muito irritado e a beira da depressão.
Depois de diversas tentativas frustradas, iniciei um longo tratamento com medicação imunossupressora que teve um resultado bastante positivo. Contudo o tratamento reduz o nosso sistema imunológico a quase zero e passei um ano inteiro impossibilitado de frequentar lugares fechados e com grande número de pessoas.
Quando o tratamento terminou, apesar do meu médico me dizer que eu já estava muito melhor e com a doença controlada, eu não me sentia assim... Não conseguia retomar o que havia interrompido e não me sentia “seguro” ou disposto a fazer nada. Tentei retomar os exercícios por várias vezes, todas sem sucesso.... Até que...
Tenho um filho de 10 anos, o Juan. Assim como meu pai me estimulou a praticar esportes desde cedo e compreendendo os benefícios de tal prática, buscava o mesmo para ele, porém, queria um esporte que o ajudasse a desenvolver também a sua disciplina e seu autocontrole. Por que não uma arte marcial?
Desde pequeno sempre tive grande admiração pelo Kung Fu, porém, nunca tive a oportunidade de praticá-lo. Moro no bairro da Mooca e buscando pela Internet descobri que havia uma TSKF bem próxima a minha casa.
Liguei para agendar uma aula experimental e, sem muita expectativa, resolvi fazer essa aula junto com o Juan. Para minha surpresa, minha filha Stefanie também quis fazer a aula. Fomos os 3!
Difícil explicar em tão poucas palavras o quanto me identifiquei com o Kung Fu e como fomos bem tratados e recebidos pelo instrutor Bruno e muito bem recebidos pela “família TSKF”. Nos sentimos muito à vontade!
Começamos a treinar, sem grandes expectativas e logo eu comecei a sentir as mudanças acontecendo... Não apenas com meus filhos, mas comigo! Comecei a me sentir mais disposto, mais animado e com mais vontade para tudo! Os reflexos do Kung Fu são evidentes em todos os aspectos da minha vida e recentemente, minha esposa Kelly, também aderiu ao estilo de vida Kung Fu!
Antes, deixava de praticar exercícios por não me sentir bem, hoje, se não me sinto bem, vou treinar Kung Fu, pois tenho certeza que me sentirei melhor depois de treinar! Além de todos os benefícios que o Kung Fu trouxe à minha vida, o treino é um momento e uma oportunidade de estar com toda a minha família. O que mais posso dizer sobre o Kung Fu então? (Por que não comecei a praticar antes?)
Obrigado instrutores Bruno e Lucas, obrigado aos meus companheiros de treino e obrigado à TSKF por ter me proporcionado tudo isso!
Flávio Luis Piccolo Ferrer
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