sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

TSKF em Fortaleza


Na TSKF, através da incansável liderança do Mestre Gabriel, aprendemos que é preciso remar contra a correnteza muitas vezes e ousar em ações que podem fugir do senso comum.

Há algum tempo, percebemos que existe uma demanda grande pelo perfil de trabalho que oferecemos no Nordeste brasileiro. Então, decidimos encarar mais um desafio: levar a TSKF para a cidade de Fortaleza (CE).

Sob a condução do Shifu Rafael Garcia, em breve Fortaleza terá mais uma opção de Kung Fu e contará com sua primeira unidade TSKF

Escute agora, em primeira mão, as impressões e expectativas do Mestre Gabriel a respeito da nova academia.



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Sentido!


O garoto saindo discretamente pela porta dos fundos: sou eu. Tinha uns oito, nove anos e meu pai ainda insistia que eu fosse acompanhá-lo no futebol de domingo, “vai que você toma gosto?”. Nunca funcionou. Enquanto ele driblava o time adversário, eu driblava a atenção dele, explorando o clube ao redor. O lugar era enorme! Eu me aventurava embaixo das arquibancadas, me superava no playground, observava desejoso a piscina olímpica, comprava chicletes com as moedas ganhadas de meu avô, enfiava tudo na boca para fazer bolas gigantes com ar… Foi numa dessas jornadas que descobri um ginásio escondido do outro lado do campo onde papai jogava bola. Curioso, desde cedo fascinado com o fato de não conseguir controlar a mente pra leitura do mundo, deixei meus olhos correrem pelo painel de horários afixado na porta. E li, da ponta dos óculos fundo de garrafa: “Oito e meia: Kung Fu”. Kung Fu? 

Lembro com bastante clareza dos olhos arregalados do meu pai darem lugar ao alívio de ter me encontrado – aparentemente ele ficara uma hora me procurando depois que o jogo dele acabou. Ele me segurava pelo pulso, forte, o rosto meio pálido meio nervoso. “Eu fiquei preocupado, filho, achei que você tinha fugido”, “mas pai…” e eu quase disse que preferiria o futebol a fugir de casa, mas não gostava de jogar bola de jeito nenhum e não aprendi a mentira, então só respondi: “desculpa”. 

O que eu vi no ginásio aquela noite – o Kung Fu – foi um dos primeiros segredos que guardei na vida. Um segredo entre o destino e eu. 

O tempo passou e eu aprendi que não tínhamos dinheiro pra Kung Fu. Logo, na minha cabeça e nos meus textos, eu sempre era o maior lutador da China antiga, com espadas e bastões, reinos e exércitos, tudo ao meu dispor. Quando era adolescente e “O Tigre e o Dragão” passou na TV, eu estourei pipoca e escondi embaixo da cama, me esgueirei do quarto depois da hora de dormir e liguei a televisão no volume mais baixo. Nem meia hora de filme e papai apareceu na sala. “A mãe vai me matar, né?”. Ele sentou do meu lado e disse: “acho que vai matar nós dois”. Vimos o filme inteiro e eu tirei D na prova do dia seguinte. 

Quando a vida adulta invadiu meu mundo, o fez de supetão: uma hora, a paz, e, na seguinte, eu saía de casa, trabalhava, enxergava nos meus pais as piores discordâncias. Brigamos, choramos, fugimos, sofremos – como todo mundo faz. No meio desse caos todo (som de explosões pra dar dramaticidade) todo mundo se uniu quando eu descobri estar com câncer. Eu tinha 22 anos. 

Uma cirurgia de biópsia depois, acordei no meu quarto do Hospital São Bernardo. Fora do horário de visita, eu me sentia muito sozinho e entediado. Louco pra sair dali, com um pouco de mágoa da existência – por ter me jogado na cara a possibilidade da morte sem qualquer pudor – eu andava pelo quarto, com dor mesmo, porque eu só queria me sentir dono do meu corpo. 

Naquela noite fui até a janela, olhar a rua. E meus olhos, meu cérebro, eles… Leram. Enviesado, o vidro me entregava a visão de uma fachada amarela do outro lado da rua, a rua Lucas Nogueira Garcez. Lá, um Ying e Yang desenhado dentro de uma rosa dos ventos. “TSKF”, eu li, “Templo Shaolin de Kung Fu”. Até hoje sou fascinado pelo fato de não conseguir controlar a mente pra leitura do mundo. 

Curado, tantos meses depois, me vi adentrando os tatames do segredo que partilhei com o destino. Fernando, meu primeiro instrutor, me ensinou como amarrar a faixa branca. Lembro dele me falando no fim da aula: “quando eu falar ‘sentido!’, você faz assim… Não, assim. Eu vou falar ‘fora de forma’, aí a turma grita ‘Templo!’”.  Eu errei tudo, claro. Quando ele falou “sentido!”, eu só consegui pensar: “poxa vida, e não é que faz sentido mesmo?”. Eu contemplava o equilíbrio entre meu sonho de infância e minha realização de adulto. 

No último campeonato que competi, não ganhei medalha, mas a ironia: meu pai estava lá e, diferente do meu eu criança, fugindo de jogos de futebol, ele me assistiu do início ao fim. Vinte e oito anos na cara, timidamente subi pela arquibancada, falando: “é, pai, me ver ganhando medalha vai ficar pra próxima”. Ele respondeu: “…mas eu te vi lutando, filho”.  

Rafael Pelvini




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A suprema virtude dos deuses


Querer fazer uma aula experimental na TSKF foi muito fácil. Decidir iniciar essa caminhada foi muito difícil. Dar cada passo é um desafio. Fazer parte dessa família é uma enorme alegria. 

Nos primeiros treinos, você já percebe que há muito a aprender e que você poderá aprender tudo se fizer sua parte. Com o tempo você descobre que pode fazer muitas coisas que só fazia nos seus sonhos e, mais que um artista marcial, você pode se tornar uma pessoa melhor. Porém percebe também que o aprendizado não virá como uma lição no quadro negro que você copia e depois repete. Você vai ouvir e tentar, vai cair e se levantar, não vai entender nada até parar para pensar, vai se ausentar e voltar. Mas, de alguma forma, irá aprender alguma coisa muito boa. 

Às vésperas do Campeonato Inter-Estados 2015, durante o aquecimento do treino de Kung Fu – fazendo o clássico “mão direita no pé esquerdo” – a minha mão direita não entendeu corretamente a mensagem e confundiu fortemente o tatame com o meu pé esquerdo. Esse encontro “casual” resultou em um dedo com uma leve fratura e um tendão machucado. Disso veio um puxão de orelha da mãe e do Shifu, uma visita ao pronto-socorro, radiografias, uma tala, muitas lágrimas e o cancelamento das minhas inscrições do campeonato. 

Até o campeonato passar foi muito difícil encarar com resignação o que havia acontecido, mesmo aceitando que por algum bom motivo era preciso passar por isso. Depois do campeonato foi o momento de encarar todo o tempo de treino que tinha sido, e ainda seria, perdido. Isso foi tremendamente duro de enfrentar e, ainda por cima, tentar ser forte sem que ninguém percebesse o tamanho esforço para aguentar não poder treinar por muito tempo.  

Duas semanas depois da confusão da mão direita era hora de voltar ao médico. Ah, aquela ansiedade tola de que na semana seguinte seria “que o tatame me aguarde”. Tudo por água abaixo quando a radiografia ainda acusava a fratura e os médicos nem se dignaram a olhar para o meu dedo. Dois dias sem tala, dedo inchado, uma pulga atrás da orelha e de volta ao pronto-socorro. Um novo médico, especialista e humano, olha o dedo, olha a radiografia, conta da fratura, conta do tendão machucado que ainda não existia, coloca outra tala e diz “sem kung fu”. Nesse momento, uma única frase que se repetiu incessantemente na minha cabeça ao longo daquele dia conteve toda a frustração: “a paciência é a suprema virtude dos deuses que não tem nada além de tempo”.  

Então eu percebi o quanto eu tinha aprendido na TSKF. Não só no Kung Fu e no Tai Chi, mas na minha vida. Todos os dias que ia treinar eu lia essa frase no vestiário, mesmo quando não ia fazer exame, e sempre refletia sobre o que exatamente ela queria dizer, pois não fazia sentido ser somente sobre o exame, tinha algo mais. E naquele dia eu entendi esse algo mais.  

Parece uma coisa boba e nada a ver com a TSKF, mas vi o quanto as lições aprendidas através do meu Shifu e dos meus instrutores e também da convivência com meus colegas de treino se entrelaçaram na minha vida. Essas lições vão muito além do tatame: estão no nosso Kung Fu, no nosso Tai Chi, nas nossas atitudes, nas nossas escolhas, na nossa humanidade. 

Apesar dos treinos perdidos, da letra horrível nas provas, as coisas que não pude fazer por causa do dedo dodói, eu pude descansar, estudar mais para as provas, ficar mais com mamãe, aprender coisas que há muito queria. Enfim, todas aquelas lágrimas derramadas no consultório médico foram transformadas em crescimento e bons momentos. E também muita resistência! 

Aprendi o que era hora deu aprender, melhorei minha paciência e descobri que às vezes quando você não consegue nadar contra a correnteza, você deve simplesmente deixá-la te guiar porque pode ser que ela saiba melhor do que você qual o melhor caminho a seguir. 

Sei que muitas pessoas enfrentaram desafios maiores, passaram por situações muito mais difíceis, outras aprenderam coisas mais importantes. Entretanto, essa é a minha experiência, o que eu vivi e o que eu aprendi. E eu quero compartilhar com quem quer que corra os olhos por essas linhas, pois as coisas que precisamos aprender podem vir de grandes desastres, mas também das situações mais simples como uma mão direita no pé esquerdo.  

Pâmella Miranda




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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Você já treinou kung fu hoje?


Você já treinou Kung Fu hoje? Essa é a pergunta que me faço todos os dias, assim que acordo. E, se não vou à TSKF, vou dormir me fazendo essa mesma pergunta. Entre 2013 e 2014, a pergunta que me fazia todo dia era bem diferente: Quantas calorias você vai ingerir hoje?

Quando tinha meus 19 anos já não era muito satisfeita com meu corpo. Além da pressão por parte da família, eu mesma passei a olhar pros alimentos de uma forma diferente: comia cada vez menos, e emagrecia cada vez mais.

É difícil listar aqui todas as coisas que já fiz pra ficar abaixo do peso: contar calorias, andar 6,7 km por dia, nadar por horas sem comer, fazer mais de 500 polichinelos... Até tentativas de vômito: tudo para ficar cada vez mais magra.

Ao me olhar no espelho, só me via gorda, triste com medo de engordar meio quilo... Me pesava muitas vezes ao dia, e chorava quando via que tinha engordado 100g.

Isso tudo começou a afetar não só meu físico e psicológico, mas sim todas as pessoas ao meu redor (família, amigos, etc)... Muitos percebiam que eu estava magra demais, frágil... Foi aí que as fraquezas começaram: tive amenorreia, sem energia e disposição, chegando até ao subpeso. Foi sentindo tudo isso que passei a realmente perceber que não estava bem, e além de ser aconselhada, percebi que deveria fazer algo que fosse bom pra mim.

Experimentei fazer outra arte marcial, mas não sentia que era aquilo que eu queria, daí marquei uma aula experimental de kung fu na TSKF, já que sempre gostei de cultura oriental e até mesmo queria ser uma guerreira como a Mulan do filme.

Posso dizer que o momento em que pisei na TSKF Barro Preto pela primeira vez foi único: além de sentir uma energia forte, vigorosa, fui tão bem recebida e fiquei tão admirada com tudo o que mostraram que não pensei duas vezes antes de me matricular.

Quando comecei a treinar, ainda me alimentando como anoréxica, sentia um pouco as fraquezas... Mas, ao invés de chorar, pensei em comer mais para conseguir treinar, para ter um bom desempenho no kung fu.

Praticar kung fu na TSKF me deu, além de uma melhor condição física, uma consciência corporal, uma presença no mundo que eu nunca tinha sentido antes. O kung fu me fez ser mais atenta, mais presente, mais forte, mais resistente, mais compreensiva... São inúmeras as transformações que foram acontecendo ao longo da minha trajetória dentro da academia.

Com o tempo, minha presença no kung fu foi indo além da alimentação: estava buscando uma mudança plena em meu modo de viver e ver o mundo... E isso, claro, foi acontecendo quando passei a desfrutar de tudo que a TSKF proporciona, muito além de uma melhora do físico: o mental passou a fazer parte do físico, assim como acredito que um artista marcial deva fazer.

O sentimento de gratidão toma conta de mim, não só por minha transformação, mas pela influência dela nas pessoas ao meu redor: passamos a superar o que achávamos ser nossos limites, procurar ser pessoas melhores e estarmos presentes. Isso é pra vida. Isso é TSKF.

Camila Dornelas Vaz de Andrade



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O Kung Fu trouxe minha vida de volta!


Meu nome é Flávio, tenho 39 anos, sou empresário e sempre tive uma vida bastante intensa e extremamente ativa. Visitas à clientes, reuniões e viagens de negócios sempre fizeram parte da minha rotina, além da prática de atividades físicas. 

Há pouco mais de cinco anos fui diagnosticado com doença de Crohn, uma doença inflamatória do trato gastrointestinal, de origem autoimune e sem cura. 

Os sintomas da doença de Crohn são dor abdominal associada à diarreia (algumas vezes com sangue), febre, perda de peso e enfraquecimento por causa da dificuldade para absorver os nutrientes. 

É difícil explicar para uma pessoa que não conheça o Crohn, como essa doença extermina a vida social de seus portadores e as consequências psicológicas disso. Além dos sintomas físicos, que já são absurdamente ruins, devemos seguir dietas extremamente rígidas, sentimos muita fraqueza e indisposição e temos uma série de restrições para frequentar lugares públicos e sem infraestrutura.  

Não conseguia seguir com minha vida nem com a minha carreira. Não conseguia me reunir com meus amigos ou sair de casa para um simples passeio. Passei a viver de maneira isolada. Estava muito irritado e a beira da depressão. 

Depois de diversas tentativas frustradas, iniciei um longo tratamento com medicação imunossupressora que teve um resultado bastante positivo. Contudo o tratamento reduz o nosso sistema imunológico a quase zero e passei um ano inteiro impossibilitado de frequentar lugares fechados e com grande número de pessoas. 

Quando o tratamento terminou, apesar do meu médico me dizer que eu já estava muito melhor e com a doença controlada, eu não me sentia assim... Não conseguia retomar o que havia interrompido e não me sentia “seguro” ou disposto a fazer nada. Tentei retomar os exercícios por várias vezes, todas sem sucesso.... Até que... 

Tenho um filho de 10 anos, o Juan. Assim como meu pai me estimulou a praticar esportes desde cedo e compreendendo os benefícios de tal prática, buscava o mesmo para ele, porém, queria um esporte que o ajudasse a desenvolver também a sua disciplina e seu autocontrole. Por que não uma arte marcial? 

Desde pequeno sempre tive grande admiração pelo Kung Fu, porém, nunca tive a oportunidade de praticá-lo. Moro no bairro da Mooca e buscando pela Internet descobri que havia uma TSKF bem próxima a minha casa. 

Liguei para agendar uma aula experimental e, sem muita expectativa, resolvi fazer essa aula junto com o Juan. Para minha surpresa, minha filha Stefanie também quis fazer a aula. Fomos os 3! 

Difícil explicar em tão poucas palavras o quanto me identifiquei com o Kung Fu e como fomos bem tratados e recebidos pelo instrutor Bruno e muito bem recebidos pela “família TSKF”. Nos sentimos muito à vontade! 

Começamos a treinar, sem grandes expectativas e logo eu comecei a sentir as mudanças acontecendo... Não apenas com meus filhos, mas comigo! Comecei a me sentir mais disposto, mais animado e com mais vontade para tudo! Os reflexos do Kung Fu são evidentes em todos os aspectos da minha vida e recentemente, minha esposa Kelly, também aderiu ao estilo de vida Kung Fu!  

Antes, deixava de praticar exercícios por não me sentir bem, hoje, se não me sinto bem, vou treinar Kung Fu, pois tenho certeza que me sentirei melhor depois de treinar!  Além de todos os benefícios que o Kung Fu trouxe à minha vida, o treino é um momento e uma oportunidade de estar com toda a minha família. O que mais posso dizer sobre o Kung Fu então? (Por que não comecei a praticar antes?) 

Obrigado instrutores Bruno e Lucas, obrigado aos meus companheiros de treino e obrigado à TSKF por ter me proporcionado tudo isso! 

Flávio Luis Piccolo Ferrer




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TSKF: A conquista de mim mesma


Entrei na TSKF de uma forma bem despretensiosa. Iniciei com a expectativa de fazer um exercício físico diferente da academia, mais individualizado e menos mecânico.  Na matrícula perguntei ao João:

 -  Tenho que fazer exame? 
-  “Para passar de faixa tem que fazer o exame”  
-   Não vou querer passar de faixa. 
- “ Você vai querer.” 
-  Sei não... Pensei: quem é esse “menino” para dizer o que eu vou querer? 

Assustei-me no começo com a formalidade, mas com o tempo fui vendo a importância de cada uma das regras. No Guan as coisas são bem claras. As regras são bem definidas: se eu respeitá-las serei respeitada. Se eu me esforçar conquistarei meus objetivos.   

Vivemos num mundo onde a lei do menor esforço prevalece: faço pouco e espero muito. Se o muito não vem fico triste, deprimido, revoltado com a vida. Na TSKF o que me faz diferente é o meu esforço. Se eu me esforço e treino, repetidamente, posso ter certeza do sucesso. Mas, se ao contrário, enrolo, faço corpo mole ninguém vem passar a mão na cabeça e dar uma ajudinha. Não há privilégio. Se faço certo recebo os parabéns. Se faço errado recebo também a atenção dos instrutores na forma de orientações e incentivos. Isso dá uma sensação de segurança muito grande.  

Nunca tinha percebido a variedade de movimentos que temos. Numa só posição: mão direita aberta, esquerda fechada na cintura, braço direito esticado mas não tanto, o esquerdo acima da cabeça, não tão alto, perna direita para um lado, esquerda para o outro, cavalo, gato, arco e flecha. Aff. São tantos detalhes!!! E os instrutores, muito capacitados, calmante repetem tantas vezes quanto necessário. Faço uma, duas, três, dez, vinte vezes, até que tcham tcham acho que está bom. O instrutor vem delicadamente e ajeita uma mão. Putz achei que estava abafando. Respiro fundo, bato com a mão na testa e vamos continuar “até que o corpo memorize o movimento” e a forma se concretize. “O corpo sabe”, diz Jonas. É muito legal perceber que não é só o racional que manda. O corpo sabe o movimento. Aí fico pensando: quantos movimentos o corpo sabe e que não nos ajudam? Quantos movimentos corporais estão memorizados no nosso cotidiano e que nos trazem doença?  Depois que entrei na TSKF melhorei muito minha saúde e fortaleci minha energia vital. Estou fisicamente mais disposta e entusiasmada com a vida.  

Mas o meu grande desafio é vencer o nervosismo no dia dos exames. Depois de meu segundo exame, percebo que me intimido diante do outro.  Caio no orgulho de ser perfeita. Não posso errar. Isso me pressiona. Claro que não posso errar, mas não é por causa do outro. É por mim.    

No exame, o mestre explicou que com 50 anos não é mais necessário fazer exame para a faixa preta, por causa do condicionamento físico. Oba!!! Posso passar para a faixa preta sem fazer exame (hahaha para quem entrou  despretensiosamente). Mas agora, escrevendo o texto, penso que vou querer fazer o exame. Ou melhor, se eu não fizer, não será devido ao condicionamento físico, mas porque já terei trabalhado esse medo do olhar do outro, o medo de não ser perfeita. E dar conta de fazer minha matéria com uma postura de força, equilíbrio, velocidade e harmonia, só possível a uma campeã. Campeã não porque venceu os adversários ou os campeonatos. Campeã por ter vencido a mim mesma: o meu medo, meu orgulho e a necessidade de provar alguma coisa para alguém.

Ana Lucia Ferreira Ribeiro



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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

O quanto eu aguentei apanhar e seguir em frente


O título que eu coloquei acima eu adaptei tirando de um trecho do filme “Rocky Balboa”, no qual em um diálogo com o filho ele diz exatamente o seguinte: “...mas não se trata de bater duro, se trata de quanto você agüenta apanhar e seguir em frente, o quanto você é capaz de agüentar e continuar tentando...”. Tenho me inspirado muito nesse trecho do filme, não só dentro da TSKF, mas na minha vida, pois como diz o protagonista do filme:“...ninguém vai te bater tão duro como a vida...”. 

Comecei a treinar Kung Fu na TSKF em 2009, talvez como todos começam, ou seja, procurando uma atividade física para não ficar parado. Nessa época eu tinha um bom emprego relativamente estável e ganhava um salário considerado alto dentro dos padrões do país. Apaixonei-me pelos treinos e pelas dinâmicas das aulas na TSKF, coisa que não acontecia quando eu entrava em uma academia de musculação, o qual muitas das vezes eu começava e parava.

Em 2011 eu tive minha primeira grande queda: fui demitido da empresa onde eu trabalhava e na qual eu achava que tinha estabilidade. Nessa época a TSKF acabou se tornando uma terapia para mim. Intensifiquei os treinos pois nessa época eu era faixa roxa, uma das faixas mais difíceis de se passar e consegui passar até que com facilidade para a faixa vermelha. Em paralelo consegui, com ajuda de alguns contatos, achar um emprego de mesmo nível salarial que o anterior, porém eu teria que me mudar de estado para trabalhar nessa empresa. Decidi aceitar o desafio e precisei suspender meus treinos. 

Em 2012 enfrentei muitos problemas com o supervisor ao qual eu era subordinado dentro dessa empresa; problemas esses que me levaram a ter minha segunda grande queda: adquiri Síndrome de Pânico e Depressão e devido a influência desse supervisor acabei sendo demitido. Voltando à São Paulo resolvi voltar aos treinos na TSKF. Mas a volta é um processo muito difícil, pois é preciso relembrar passo à passo tudo de todas as faixas anteriores antes de aprender matéria nova da faixa atual. Acho que é por isso que muitos desistem quando tentam voltar de um longo período sem praticar. Mas eu decidi voltar e acho que foi uma das melhores decisões que tomei na minha vida, pois o Kung Fu me ajudou a retomar o equilíbrio e a me recuperar da Síndrome de Pânico. Treinei bastante, mas não o suficiente para conseguir passar no exame da faixa vermelha. Insisti e treinei mais e na segunda tentativa de exame consegui passar para a faixa marrom. 

Em 2013 juntamente com minha namorada decidi abrir um negócio próprio e adquirimos uma franquia na área de doces. Ficamos focados no negócio em 2013 e 2014 e isso me obrigou a me afastar novamente dos treinos, e no final de 2014 sofri minha terceira grande queda: acabamos fechando o nosso negócio devido à crise instalada no país e também à muitas coisas erradas que aconteceram na parceria com o franqueador, perdendo muito dinheiro do investimento. Em 2015 decidi mais uma vez retornar aos treinos na TSKF e agora estou na semana final de preparação para meu exame da faixa marrom. 

É por todas essas situações que aconteceram comigo ao longo desse tempo que tomo esse trecho do filme citado no começo como exemplo à ser seguido. Não penso em desistir da TSKF e nem do Kung Fu e por mais que eu caia eu sempre consigo me levantar e seguir em frente. 

José Renato M. Leite Perez



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Kung Fu


Nos final dos anos sessenta (é, eu já estava por aqui) apareceu um Chinês que deixou o mundo de queixo caído em algumas cenas de um filme da série do detetive Marlowe estreado por James Garner.  A primeira vez que vi Bruce Lee alguma coisa mexeu comigo que me deixou fascinada durante anos.  Nem consigo explicar direito o frisson que o Kung Fu me causou durante toda minha vida adulta.  Viajei muito, casei, tive duas filhas, enfim não posso me queixar de uma vida cheia de altos e baixos, os altos sempre predominando.  Envelheci, havia me mudado para o Itaim Bibi e um belo dia (já depois dos sessenta anos) estava passando pela João Cachoeira e vi no segundo andar de um estabelecimento as palavras mágicas “Kung Fu”.  Fiquei até meio zonza, parecia um chamado do cosmos para ir encontrar algo que no fundo eu tinha procurado a vida inteira.  Subi e marquei uma aula experimental.  No primeiro dia cheguei, mas só tinha meninos de 8 a 12 anos e eu um pouco desconcertada no meio deles.  A sensação que tive é que há pouco tempo eu tinha a mesma idade deles e de repente estava presa dentro de um corpo mais velho. Um garotinho virou e me abriu o maior sorriso. Naquele momento senti que pertencia lá e tanta fazia ter idade para ser avó deles.  Isso foi em 2008 e apesar de frequentemente escutar amigas dizerem que eu estou no esporte errado, que mulheres da minha idade faziam Pilates e não Kung Fu, mandei todas elas cuidarem da própria vida e entrei de cabeça no esporte que sempre amei.  É claro que durante bastante tempo fui tomada por uma pretensão de iniciante achando que podia fazer qualquer coisa, bastava querer e ponto. Na primeira vez que tentei dar um chute voador caí sentada no tatame (apenas meu orgulho um pouco machucado).  Demorou mas fui percebendo que na vida nada é tão simples, minhas juntas já estavam ficando meio calcificadas e nunca consegui chutar tão alto quanto meus colegas, mas com o tempo percebi a inutilidade de me comparar com os outros. Meus professores da TSKF me fizeram perceber que na vida é preciso ter perseverança, treinar, treinar, treinar regularmente que uma hora os movimentos se tornam segunda natureza. É claro que frequentemente minha cabeça vai e o corpo fica, mas aí serve p eu treinar mais ainda p ver se sai alguma coisa aceitável. Depois de muitos anos treinando, após inúmeras tentativas e uma coleção de bombas em exames, finalmente consegui chegar à faixa marrom.  Acho que isso provou para minha geração que nem tudo quanto é mulher mais velha está interessada em ficar assistindo TV e cuidando da casa. A vida é compostas de várias decisões certas ou erradas, mas sinto que tomei uma das decisões mais certas de minha vida naquele dia no início de 2008 quando entrei pela primeira vez na TSKF.  Sinto-me bem, não fico imaginando problemas inexistentes e não perco energia boa com bobagens.  Tenho amigos de tudo quanto é idade, uma verdadeira família na TSKF.  De agora em diante preciso treinar ainda mais porque as exigências são maiores, mas estou determinada a chegar à faixa preta.  Não vai ser fácil, mas colocando todas minhas forças e determinação nos treinos, acabo chegando lá.

Candida Almeida


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terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Nunca é tarde para começar


Decidi escrever a minha história na TSKF, em comemoração aos 20 anos de sua existência.  Quero registrar aqui desde o primeiro dia,  recepcionados pela Ana, com seu doce e gentil jeito de ser, marcou uma aula experimental de Tai Chi Chuam para mim; e de Kung Fu,  para o Marco, meu marido, que adorou e ficou muito feliz, Eu com uma indicação médica, ansiosa, inquieta, impaciente já foi mais difícil, mas incentivada por um aluno, persisti meu aprendizado no Tai Chi, fiquei  gostando cada vez mais.   Com o passar do tempo uma aluna, em todas as aulas convidava para fazer uma aula de Kung Fu, achava que não era para mim, que não ia conseguir aprender Kung Fu.  Alguns meses depois tomei uma coragem e iniciei no Kung Fu; as primeiras aulas,   não conseguia fazer nada direito, totalmente descoordenada dos demais, todos pra cima, eu pra baixo, todos parados e eu pulando, continuei treinando me esforçando para fazer cada dia melhor, até que  chegou o dia de fazer meu primeiro exame de faixa, minhas pernas não estavam lá, gente! um nervoso da cabeça aos pés, sem querer desanimar ninguém, nunca mudou nos exames seguintes.  Seguindo fui convidada para participar de campeonatos, Pensava se minhas pernas não me ajudam insistem em ficar tremendo nos exames de faixa, se elas não estão junto comigo no exame, vão desaparecer no Campeonato, Tô fora. 

Fiquei fora nos dois primeiros anos que estava na academia.   Participei a primeira vez no Campeonato da TSKF, desde esta primeira vez, não parei mais de participar. E no dia do Campeonato é assim:  dá branco, erro, faço movimento que não existe, tudo tentando fazer o melhor possível,  participei dos seguintes  Campeonatos:  da TSKF, Paulista, Brasileiro, Interestadual, Copa Brasil, Baltimore.

Sei falar bastante, mas não sou boa para escrever, só quero registrar um resumo desta parte da minha vida junto da TSKF.

Tenho 65 anos, e muito longe de ser ou ficar, uma perfeição no Kung Fu e no Tai Chi Chuam, sinto-me vencedora e adoro treinar os dois.

Parabéns pelo aniversário de 20 anos da TSKF, e ao Mestre Shifu Gabriel Amorim pela brilhante iniciativa de criar esta Academia.

Sonia Verndl

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Minha vida na TSKF


Meu nome é Renato Kutner, e sou músico profissional. Atualmente toco viola de arco na Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de SP e leciono violino e viola no Conservatório Municipal de Guarulhos. Em 2002 me tornei diabético. Meu pai era também, e eu sempre achei que não ia herdar o gene... Resolvi encarar positivamente, seguir a dieta e fazer mais exercícios. Consegui em um ano baixar 14 quilos. Eu sempre fiz alguma atividade física e naquele momento, entre outras coisas, resolvi praticar Ioga, o que fiz por três anos. Mas só a Ioga, no caso de diabetes não era suficiente, precisava algum exercício mais intenso para o controle da doença. Como já havia praticado Tai Chi Chuan durante dez anos com o mestre Pai Lin, tinha uma admiração por Kung Fu e a cultura chinesa. Meu filho caçula era louco por Kung Fu desde pequeno e eu tinha vontade de colocá-lo em alguma academia junto com minha filha mais velha. Fiquei sabendo da TSKF através de um músico amigo que já praticava. Comentei com ele que gostava muito de kung fu, mas que eu achava que era muito violento e muito difícil para uma pessoa mais velha praticar, ainda mais para um músico que tem de preservar sua integridade física para exercer sua profissão. Ele me disse que na TSKF não havia combate e que não havia perigo. Entrei no site e resolvi ir na TSKF Ipiranga, que era a mais próxima da minha casa. Matriculei então os dois, com 13 e 12 anos respectivamente. Bem, nem preciso dizer, que assistindo o treino deles, fiquei louco de vontade de entrar também. Conversei com o Shifu Garcia, e disse que estava muito interessado, mas que precisava acabar o mês na Ioga para poder entrar também. Resumo da ópera, nem consegui esperar, e na semana seguinte, no dia 27/09/2007, estava eu começando, com 50 anos de idade, sem nem fazer aula experimental, já com o uniforme da TSKF. Quando acabou o treino disse ao Shifu Garcia: “acho que me enganei, estou meio velho para isso, estou achando este treino meio pesado para minha idade”, ao que ele replicou: “olha, tem gente com metade da sua idade que não faz metade do que você fez”, o que me animou a continuar a treinar. Desde esse dia até hoje, 8 anos depois, nunca mais parei. Um mês depois, ainda se juntou a nós minha esposa. Que experiência maravilhosa praticar com toda família! Campeonatos, exames de faixa juntos, inaugurações de novas unidades, amizades, aniversários na academia, amigos novos, saídas para restaurantes, festas de aniversário nas casa dos amigos e na academia, treinos no Ibirapuera, festas de natal, etc. Mas como a vida é uma incessante transformação, tudo começou aos poucos a mudar. Eu tive uma crise de vesícula, fui operado e o médico  falou para parar 3 meses. Negociei para dois,  ficava assistindo os treinos da minha família e assistindo ao STD, sistema de treinamento à distância, de que sou grande fã. Quando completou um mês da operação, entrava no tatame e fazia os taolus(formas) lentamente, como se fossem Tai Chi, para não esquecer, e depois de 2 meses comecei a fazer os treinos sem abdominal e flexões. Meu filho e filha que já estavam na marrom, foram crescendo e tendo outros interesses, e apesar de terminarem a matéria, foram saindo, primeiro meu filho e depois minha filha. Minha esposa chegou na roxa e teve um problema sério de coluna o que a impediu de continuar. Então, começaram outros desafios: amigos de treino foram saindo, instrutores, pelo crescimento da TSKF, mudaram de unidade. Tudo ia se transformando, eu tinha que me adaptar, criar novas amizades, ir sem a família aos eventos, campeonatos, etc. Comecei criar novas metas e desafios: participar do campeonato da TSKF agora como juiz e ir mais a treinos especiais de feriado, eventos e cursos da TSKF. As faixas superiores começaram a ficar muito mais difíceis: demorei um ano e meio para chegar na vermelha, mais um ano e meio para sair da vermelha e três anos na marrom. Desde a marrom comecei a treinar uma vez por semana na matriz para ter contato direto com o mestre e estou aprendendo com ele o Chi Kung, para fortalecimento da saúde em geral. Agora que acabei a matéria da marrom ponta preta, o desafio e responsabilidade são ainda maiores: chegar na preta agora com 58 anos. Muitas coisas aprendi nesses anos todos e estou tentando  aprender sobre relacionamento humano. Ter paciência consigo e com os outros, tentar não julgar, não se ocupar do que não é da sua conta, e a lista é longa tanto quanto os ensinamentos do Di Zi Gui, código de conduta das artes marciais e da vida, tão difícil de se colocar em prática nesse mundo tão conturbado. O Kung Fu para mim, tem sido um ótimo instrumento para superação, de aperfeiçoamento pessoal através da autodisciplina, um hobby, uma terapia, meio social, e não consigo parar de achar novas utilidades!

Renato Kutner





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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Caminho para me tornar Jungzi


Ao comparar a minha vida atual com a minha vida antes de entrar na TSKF, a diferença é nítida. A mudança ocorreu em todos os aspectos, e para a melhor. Antes de entrar, eu era muito sedentário, tinha baixa autoestima, não tinha vontade de fazer nada que estivesse fora de minha zona de conforto e apenas desperdiçava meu tempo com coisas inúteis. Meu pai, no intuito de me tirar do sedentarismo, me forçou a entrar na TSKF em maio de 2011.

    A mudança não foi imediata, eu fiquei vários meses fazendo corpo mole e desconhecia completamente a filosofia que estava por trás de tudo aquilo, e, portanto, continuava seguindo uma rotina medíocre, apenas fazendo o mínimo para me safar na escola. A primeira mudança significativa ocorreu na 2ª convenção de Kung Fu, 24 de março de 2012 (que também foi aniversário do Mestre). Era a primeira vez que via uma apresentação de tão alto nível, com movimentos e técnicas impressionantes, além de palestras motivadoras que tornaram mais claros os ideais e a filosofia do kung fu e da TSKF. Foi assim que comecei a pegar gosto pelo negócio, passei a treinar muito mais frequentemente, e, portanto, tive mais oportunidades de aprendizado. Aos poucos, fui absorvendo esse estilo de vida através de palestras, campeonatos e cursos. 

    A medida que adotava o estilo de vida TSKF, minha vida foi mudando: Com as postagens sobre virtudes no blog, que depois foram compilados no Wu De; com o Di Zi Gui; com os ensinamentos dos instrutores, shifus e do Mestre nas aulas. Comecei a me empenhar mais em tudo que fazia, inicialmente apenas no Guan e posteriormente em tudo na vida: Comecei a desenvolver metas desafiadoras, a me propor apenas a dar o máximo em tudo que fazia. As consequências foram inúmeras: Passei a tirar notas muito maiores; Me aproximei e continuo me aproximando cada vez mais de me tornar um jungzi (pessoa evoluída), através da pratica e do treino de todas as virtudes; Meu condicionamento físico passou de muito abaixo da média para acima da média, o que levou a um aprimoramento mental também; Aprendi mais sobre os temperamentos humanos e sobre liderança; Passei a ser motivado por obstáculos e desafios em vez de desistir e ter preguiça; Aprendi a tomar responsabilidade por tudo que acontece na minha vida; Comecei a participar de mais atividades e projetos, tanto de cunho social como de desenvolvimento pessoal.

    Resumindo essa trajetória e os benefícios que a TSKF me trouxe em um grande momento da minha vida: Minha aprovação no ITA. Ouvi muitas vezes que esse vestibular era muito difícil para passar e todos pareciam conhecer alguém que era mais inteligente eu, tentou e não passou. Mas como meu estilo de vida é o do Kung Fu, eu não dei ouvidos, tampouco desisti, e nem abri mão de ter Equilibrio em todos os sentidos. Treinava todos os dias, participava de projetos tanto de cunho social quanto de desenvolvimento pessoal, as aulas na escola duravam da manhã até a tarde e não tinham foco para o ITA, ou seja, sobrava pouco tempo para estudar para o vestibular. Mas esse estudo rendia muito, a absorção era total, e sempre dava um jeito de achar tempo para exercitar para o vestibular (“Quem quer arruma um jeito, quem não quer arruma uma desculpa”), graças ao estilo de vida Kung Fu. 

Dimitri Assumpção Scripnic




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terça-feira, 19 de janeiro de 2016

A história do chá na TSKF

É sempre interessante entender de onde vêm certas coisas na TSKF. Por quê algumas coisas são desta ou daquela maneira?

Como o chá que servimos em diversas unidades. Isso vêm da cultura chinesa? É coisa de alguma vovó que passamos a usar na academia? Algum inglês que nos pediu para ter isso?

Na verdade, a origem é uma combinação de fatores simples, mas a grande inspiração é realmente algo bem diferente.

Descubra isso ouvindo nosso novo podcast logo abaixo.




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quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

A preparação


Há um pensamento de Benjamin Franklin que diz:

"Falhar em se preparar é se preparar para falhar."

Isso não significa que apenas se preparar é tudo que é preciso para se ter Sucesso. Existem muitas variáveis envolvidas em qualquer coisa que vamos realizar. Mas sem dúvida, ao pularmos a etapa da preparação, é certo que aumentamos muito as possibilidades do insucesso.

E é isso que nosso aluno Estéfano Winter conta a respeito de sua experiência com o campeonato de Baltimore de 2015.

Lembrando que o campeonato de 2016 da USKSF já está agendado e confirmado para os dias 29, 30 e 31 de julho deste ano!

Descubra com o Estéfano as vantagens que a preparação pode trazer para o Kung Fu e para a Vida.



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