quarta-feira, 23 de novembro de 2016

TSKF Entrevista #6

Hoje estamos recebendo para a nossa sexta entrevista o Sócio e Instrutor Bruno Hanada.

Bruno iniciou seus treinos no Kung Fu aos 19, Técnico em Massoterapia, especializado em Shiatsu e Drenagem Linfática, começou a dar aulas na TSKF em 2007.

Em 2009 se graduou faixa preta e, neste mesmo ano, ajudou a abrir sua primeira filial, a TSKF Mooca.

Participou de diversos campeonatos ao longo desses anos e hoje é sócio líder da TSKF Mooca.

Participou da peça teatral “4 Estradas Para a Vitória” apresentada em 2014 pela TSKF no Hotel Maksoud Plaza para 400 pessoas, com excelente atuação, dando vida a um dos personagens principais da peça.

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Bruno, você é uma pessoa bem carismática e sempre alegre, você sempre foi assim?

Peço desculpas pela resposta esquisita: sim e não. O porquê disso é que, na verdade, eu sempre fui alegre e carismático, mas nunca consegui demonstrar isso por falta de auto estima. Entretanto o treinamento do Kung Fu me proporcionou auto estima suficiente para demonstrar quem realmente sou.

Hoje você é um Faixa Preta 2 Tuan, você esperava chegar nesse nível quando começou a treinar?

Sim. Desde a minha primeira aula, o alvo sempre foi o sétimo tuan. O Mestre falou uma vez numa aula, quando eu era faixa branca: “Mire na lua, pois se errar, ainda vai estar entre as estrelas”.

De todas as dificuldades que você já passou, qual foi a que mais lhe marcou?

O Mestre Gabriel já nos contou várias histórias de superação na vida dele, em livros, cursos e palestras. Eu fico sempre com elas na cabeça (acredito que todos os outros instrutores também) então, a vida resolveu me testar com uma intoxicação alimentar num dia da semana normal. E naquele dia só havia eu de instrutor, indo ao banheiro de 5 em 5 minutos, tomando litros de água de coco. Mal conseguia ficar em pé, mas imaginava o Mestre me dizendo: “não vai desistir por causa de uma intoxicaçãozinha alimentar de nada, pois eu já passei por coisa pior na vida”. Dei todas as aulas, depois fui para o hospital, e hoje estou vivo digitando isso.

Em sua Jornada como aluno, em algum momento você se viu desmotivado? O que você usou ou usa para sempre se motivar?

Sim, eu era faixa vermelha. Certo dia, distendi a coxa (na verdade, foi estiramento no bíceps femoral, aconteceu 3 vezes na minha vida rs), fui para o hospital e o médico me falou para ficar 3 meses sem o Kung Fu. Contei para o Mestre, que me chamou de frouxo e falou que já distendeu e nunca o impediu de treinar o Kung Fu. Isso me desmotivou, mas despertou algo novo em mim: fiquei com uma vontade absurda de provar para o Mestre que eu não era frouxo. Então fui fazer aula no dia seguinte, passei arnica na coxa, e na hora dos chutes, era uma lágrima por cada chute (no sentido figurado, pois doeu demais rs). Conclusão: recuperei minha perna em 1 mês. Enfim, o que me motivou foi minha superação, aliás, o que me motiva é SUPERAÇÃO, tanto minha quanto de meus alunos, sempre que eles se superam volto para casa realizado com sensação de missão cumprida.

Qual a Unidade que você começou a dar aulas e como foi a sua formação de instrutor da TSKF?

Comecei a dar aula na Matriz com o Mestre Gabriel. Minha formação foi dura, o Mestre nunca deu moleza nem para mim e nem para meus colegas, hoje Shifu Anderson e Shifu Osvaldo. E foi isso que me fez superar tanta coisa na vida, então só tenho o que agradecer ao Mestre Gabriel.

O que você acha mais importante para uma pessoa que almeja dar aulas de Kung Fu?

Não basta saber Kung Fu. Não basta ser bom de Kung Fu. Você tem que ser bom em Ser Humano. Leia todos os livros que o Mestre propôs no curso, e busque mais leituras sobre o ser humano. Você nunca sabe o suficiente, tudo o que sabe é sempre pouco.

Como você se sentiu quando abriu a Unidade Mooca e o que ela significa para você?

Dia 20 de Junho de 2009 (Inauguração da TSKF Mooca) foi o segundo dia mais emocionante da minha vida (o primeiro foi o dia do teatro em que participei “4 Estradas para a Vitória”). Meu falecido pai, Koitiro Hanada, me contava algumas histórias de seu avô que foi samurai até os 8 anos de idade (não lembro se foi bisavô). Me lembro dele ter contado que o verdadeiro samurai nunca guarda sua katana de volta pra bainha sem ela estar suja de sangue, ou seja, ou ele ganha, ou morre. No dia em que inauguramos a unidade Mooca, me senti como um samurai tirando sua espada para a guerra, mas guerra no sentido de missão de vida, não que seja para matar alguém rs. A TSKF Mooca significa minha missão.

Como você vê a TSKF daqui 10 anos?

A TSKF já dominou São Paulo e Belo Horizonte, em breve Fortaleza. Eu vejo a TSKF dominando o Brasil em 10 anos. Eu acredito!!

Obrigado!
www.tskf.com.br/academias

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