Quando pensamos em uma pessoa justa pensamos em alguém correto, que age na medida certa com outra pessoa. Agir na medida certa é dar o devido valor de acordo com o que a pessoa merece receber.
Mas será que costumamos ser realmente justos com as outras pessoas?
Percebi o quanto é difícil julgar ao fazer todos os anos o curso de arbitragem de formas da TSKF, da qual atuamos no nosso Campeonato Internacional de Kung Fu.
Nesse curso, o Mestre Gabriel nos ensina e revela muitas coisas, principalmente que todos nós julgamos o tempo todo. Julgamos a aparência das pessoas. Seu modo de vestir. Seus costumes, e tudo mais. Inclusive, ele diz que um árbitro de uma competição de Kung Fu não precisa conhecer a forma que está sendo avaliada, mas sim saber quais são os critérios de avaliação relativos àquela categoria.
Ele diz ainda que, se soubermos quais são os critérios de avaliação e se exercemos a arbitragem com imparcialidade, profissionalismo e justiça farão a arbitragem ideal, que é aquela que deve ser exercida em qualquer competição.
E no nosso dia a dia, quais serão os “critérios de avaliação” que devemos seguir para sermos pessoas mais justas?
Voltamos então ao começo do texto. Se ao decidirmos algo e tomarmos como base no que é correto e devido, estaremos exercendo a justiça.
Porém, todas as coisas que são subjetivas, como o julgamento, por exemplo, podem gerar opiniões diferentes entre as outras pessoas. Assim, podemos acrescentar um outro critério para um melhor julgamento, a empatia. Ter empatia é se colocar no lugar das outras pessoas e tentar compreender seus sentimentos e emoções, mas de uma forma objetiva e racional, para não afetar seu julgamento.
Portanto, para sermos justos precisamos tomar atitudes corretas, que sejam devidas baseadas na sua empatia pelo que você esteja julgando.
Shifu Luiz Fabiano - TSKF Tatuapé
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