Hoje estamos recebendo para a nossa Segunda entrevista o Sócio e Instrutor César Augusto.
César Augusto Iniciou seus treinos em 2009.
Começou a dar aulas na TSKF em Agosto de 2011. Antes da TSKF trabalhava como Administrador de Redes de Computadores. Deixou a profissão dois meses depois de começar a dar aulas para se dedicar exclusivamente ao Kung Fu e à TSKF.
Já participou de vários campeonatos e obteve conquistas, mas o que mais marcou em sua trajetória no Kung Fu foi durante o treinamento da faixa roxa, quando de fato se apaixonou pelo Kung Fu (mais do que antes) e ali tomou a decisão definitiva de seguir no Kung Fu como instrutor e sócio da TSKF.
Graduou-se faixa preta em Setembro de 2013 e hoje atua como sócio líder na TSKF Campo Belo.
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César, como era o ¨César¨ antes do Kung Fu?
Era uma pessoa bastante diferente do que é hoje, com certeza.
Tanto nos meus hábitos diários, quanto na minha visão de profissão e de como integrar e lidar com a empresa.
Pessoalmente falando, minha primeira grande conquista no Kung Fu foi perder o hábito do cigarro de fumar. Eu fumava havia 10 anos (e fumava muito) e quando comecei a treinar estava mais uma vez (pois já tinham sido várias tentativas) querendo parar de fumar. Estava bem determinado, mas certamente o Kung Fu e a paixão que ele despertou foram peças fundamentais pra alcançar meu objetivo.
Essa foi apenas a primeira conquista.
O que mais lhe encantou em suas primeiras aulas na TSKF?
Eu sempre gostei muito de artes marciais, principalmente Karate e Kung Fu.
Não apenas pela beleza da arte, mas sempre fui muito fascinado pela cultura oriental. A disciplina e o trabalho do caráter baseado em atitudes de honestidade, lealdade e benevolência sempre foram coisas as quais eu admirava, pois acredito muito que o ser humano pode mudar o mundo se tiver benevolência em sua mente, honestidade no coração e lealdade nas atitudes.
E era tudo muito empolgante e mágico pra mim no começo. Ainda é, mas os primeiros meses de treino eram surreais. Toda aquela energia e as superações acontecendo me cativaram profundamente.
Com o que você trabalhava na época em que era somente aluno?
Era administrador de redes de computadores.
Você gostava do que fazia?
Eu gosto até hoje pra dizer a verdade. Sou fã da tecnologia e ainda pratico a “arte nerd” em diversas oportunidades, mas para ajudar quando posso, não mais como profissão, pois não me sentia pleno.
Com o Kung Fu e com a vida profissional que tenho hoje me sinto completo. Amo o que faço.
Como surgiu a ideia de dar aulas na TSKF?
Veio rápido, quando eu era faixa amarela já perguntava algumas coisas pros meus instrutores, para entender como era a vida de um instrutor.
Há anos, aos meus 12, eu havia treinado Tae Kwon Do e naquela época eu já achava incrível toda aquela sensação que a arte marcial trazia e já havia imaginado como seria dar aulas, mas era de fato uma coisa muito distante na minha cabeça.
A transição entre as duas profissões foi lenta, gradual e segura ou foi feita na "maneira Cortez"?
Foi até rápida eu acho.
Eu já comentava muito sobre o Kung Fu e sobre o sonho de me tornar instrutor e sócio da TSKF para os meus colegas de profissão mais próximos.
Eu comecei a dar aulas na TSKF em Agosto de 2011 e em Novembro do mesmo ano eu sai do emprego antigo para me dedicar exclusivamente à TSKF.
Na época eu trabalhava terceirizado e quando disse que iria sair chegaram a me propor trabalhar diretamente pra eles e até a praticamente dobrar meu salário, fora os “benefícios”.
Mas sabia que ficaria infeliz se aceitasse isso ao invés de seguir meu coração e entrar de vez para a vida no Kung Fu.
Essa mudança de aluno para Instrutor, mudou a sua visão de como você via o Kung Fu?
Mudou sim, em alguns aspectos.
Mudou no sentido de ampliar as possibilidades. Hoje vejo e vivencio o Kung Fu de uma maneira muito mais ampla que antes.
Hoje, sendo Sócio e Líder da Unidade Campo Belo, qual é a sua Visão sobre o Kung Fu?
Kung Fu pra mim é uma ferramenta excelente para quem busca qualidade de vida. Tanto no que diz respeito ao cuidado e manutenção da saúde física e mental, como ao desenvolvimento de bons hábitos, auxiliando no entendimento de como seu corpo e mente funcionam como, também, no desenvolvimento de tudo aquilo que o praticante julgar necessário a ser desenvolvido.
Kung Fu é um excelente “background” para profissionais que buscam crescer em suas carreiras, para jovens que estão buscando um crescimento sólido e virtuoso ou para qualquer um que esteja buscando sua evolução pessoal.
Como diz Jackie Chan no filme “Karate Kid”: “Tudo é Kung Fu.”
Kung Fu se dá a partir do treinamento contínuo de diversas técnicas (corporais ou mentais), criando assim um hábito.
Se as pessoas são formadas por pequenos hábitos que foram, inconscientemente (ou não), adquiridos durante a vida através do “treino” de tudo aquilo que sabem fazer hoje, por que não usar o Kung Fu como ferramenta para se reeducar ou para adquirir novos bons hábitos?
Qual a mensagem que você deixa para quem tem dúvidas sobre a sua carreira?
Digo que estou muito feliz com minha carreira. Amo o que faço hoje e sou grato por tudo que passei até aqui, coisas que me fizeram crescer e ser melhor hoje do que era ontem.
Como você vê a TSKF daqui 10 anos?
A TSKF vem se profissionalizando e se aprimorando muito a cada ano. Acredito que estaremos prontos para uma demanda cada vez maior e com uma estrutura muito mais sólida para levar para os alunos uma excelente ferramenta de desenvolvimento pessoal que é o Kung Fu com cada vez mais qualidade.
Obrigado!
quarta-feira, 26 de outubro de 2016
quarta-feira, 19 de outubro de 2016
TSKF Entrevista #1
TSKF Entrevista é uma série de 10 entrevistas que faremos aqui no Blog. Toda semana teremos um convidado contando um pouco de sua história antes de iniciar o Kung Fu.
Em nossa primeira entrevista conversaremos com o Shifu Danillo Cocenzo.
Shifu Danillo, Iniciou seus treinos aos 22 anos, indo contra o pensamento de muita gente, que pensa que é preciso começar a treinar Kung Fu desde criança. Começou a dar aulas em 2006, como aprendiz de instrutor, para posteriormente, em 2009, dedicar-se integralmente à esta atividade.
Antes da TSKF atuava na área de Atendimento ao Cliente, como Coordenador de Projetos. Já participou de diversos campeonatos como competidor é árbitro no Brasil e no exterior. Passou por experiências fascinantes em sua trajetória nos campeonatos, mas gosta sempre de lembrar que: “O evento que mais vai me marcar será o próximo, porque quando eu chegar nele, devo estar em um nível melhor fisicamente e psicologicamente. O eterno compromisso de evolução constante é fundamental em nossa área”.
Graduou-se faixa preta em 2009, época em que atuava como instrutor na TSKF Mooca. Ajudou a abrir e gerir as unidades TSKF Consolação (em 2008), Mooca (em 2009), Barro Preto (em 2012) e, recentemente, a TSKF Padre Eustáquio (aberta em 2015).
É árbitro internacional de Kuoshu (Lei Tai), certificado pela TWKSF (The World Kuo Shu Federation); palestrante e autor do livro Di Zi Gui – O Livro Negro das Artes Marciais e coautor do livro Wu De – A Ética do Kung Fu nos Dias Atuais. Em 2014 foi graduado 4º Tuan pelo próprio Mestre Gabriel, conquistando assim o título de Shifu.
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O que o Kung Fu significa para você?
O Kung Fu é uma ferramenta. Nada mais. Ele pode ser usado para melhorar a Saúde, pode ser usado como meio de vida, pode ser usado para causar dor em alguém ou trazer alegrias. O mais importante do Kung Fu é o que o Mestre Gabriel ensina: ele será para você aquilo que você quer que ele seja.
Shifu, o que lhe motivou a trabalhar com o Kung Fu?
A possibilidade de ajudar pessoas a criarem versões melhores de si mesmas. E isso também me inclui. Por mais que eu ensine a mesma postura centenas de vezes para as pessoas, cada vez é uma oportunidade que tenho de ensinar melhor e me tornar alguém melhor no processo. Já o aluno pode ter um novo “eu”, mais saudável, mais consciente de si mesmo e com a mente mais afiada pelo Kung Fu.
Você começou a dar aulas em São Paulo, passou pelas Unidades da Consolação, Mooca e Vila Madalena. Em 2012 você se mudou para Belo Horizonte e montou a Unidade Barro Preto. O lhe motivou a ir para um outro Estado, iniciar uma Unidade TSKF do zero e sem nenhuma referência?
Unicamente a minha fé na fé que o Mestre Gabriel tinha em mim. Ele acreditava que eu poderia empreender com sucesso em BH. E, há muitos anos, eu aceitei o Mestre Gabriel como meu Mestre. Como eu tenho fé no meu Mestre, eu passei a acreditar que seria bem sucedido aqui.
Quando você tomou a decisão de ir para Belo Horizonte, como você preparou as suas Unidades?
Eu já havia deixado as unidades Consolação e Mooca nas mãos dos meus sócios. Alguns deles seguem conosco até hoje, enquanto outros se tornaram o que eu chamo de “folhas ao vento”, pessoas que vem e vão sem conseguir criar raízes e estruturas fortes no Kung Fu. Felizmente, existem profissionais dispostos a trabalhar a mais para suprir quem trabalha a menos e nos adaptamos bem à essa mudança.
Algo parecido aconteceu na Vila Madalena, onde eu confiei em pessoas que me decepcionaram também. Isso foi ruim por um lado e bom por outro. Ruim porque a unidade sofreu com a saída de instrutores, mas bom porque nos tornamos mais criteriosos com as pessoas que começam a dar aulas na TSKF e eu pude aprender um pouco da melhor técnica de Kung Fu que vejo no Mestre Gabriel: a capacidade de ler pessoas e saber quem elas são por baixo do véu que apresentam para a sociedade. Claro, ainda estou aprendendo e treinando isso, mas sem dúvida as adversidades oferecem uma grande oportunidade de melhoria.
E a sua família, como ela reagiu? Sabemos que a sua esposa lhe acompanhou nessa jornada, como foi a aceitação dela?
Meus pais e irmão estranharam, mas me apoiaram. Na verdade, a minha família mesmo é minha esposa e ela foi louca o bastante para não apenas aprovar, mas me ajudar neste processo e cuidar de coisas na academia onde a minha visão não é tão apurada quanto a dela.
E sobre os primeiros dias de aulas em Belo Horizonte, o que você pensou?
Na TSKF temos um processo claro e simples para captar e manter os alunos. A única coisa que eu pensava era em reproduzir com a máxima perfeição tudo o que o Mestre Gabriel me ensinou e eu pratiquei em minhas unidades anteriores. Gostaria até de poder dramatizar isso um pouco, mas na verdade o “timing” da academia foi tão bom, muito por conta do método TSKF, que chegamos à marca de 100 alunos em pouco mais de 6 meses. Tenho consciência que muitos mestres de Kung Fu de MG nunca tiveram 100 alunos, então foi bastante gratificante.
Todas as boas histórias tem as suas dificuldades, você poderia nos contar uma dificuldade que teve em Belo Horizonte, na época em que dava as aulas sozinho na Unidade B. Preto?
Eu acho que o maior desafio era puxar todas as aulas. Nos dias mais fáceis, 3 aulas. Nos dias normais, 6 aulas. Nos dias cheios, 9 aulas. Era bastante cansativo, mas eu acho que valeu muito o esforço, uma vez que esse é o meu trabalho e sei que sempre existirão épocas mais fáceis e épocas mais desafiadoras. Mas são apenas fases que vem e vão e elas servem para aprimorar sua Força de Vontade e seu Kung Fu.
Como você vê o Kung Fu hoje em Minas Gerais?
O Kung Fu de MG é muito bom e contamos com uma grande diversidade de escolas e estilos. E acho que, cada vez mais, cada escola e academia será uma parte do mercado, não necessariamente concorrentes no sentido de inimigos, mas no sentido de “players” de um mesmo mercado.
Agora pensando a longo prazo, como você vê a TSKF daqui a 10 anos em Minas Gerais?
Teremos mais unidades em BH e sem dúvida, teremos presença em mais duas ou três cidades aqui no Estado. Temos pessoas de valor para isso e estamos cuidando para que sejam ainda melhores e mais bem preparados para o desafio.
Obrigado!
Em nossa primeira entrevista conversaremos com o Shifu Danillo Cocenzo.
Shifu Danillo, Iniciou seus treinos aos 22 anos, indo contra o pensamento de muita gente, que pensa que é preciso começar a treinar Kung Fu desde criança. Começou a dar aulas em 2006, como aprendiz de instrutor, para posteriormente, em 2009, dedicar-se integralmente à esta atividade.
Antes da TSKF atuava na área de Atendimento ao Cliente, como Coordenador de Projetos. Já participou de diversos campeonatos como competidor é árbitro no Brasil e no exterior. Passou por experiências fascinantes em sua trajetória nos campeonatos, mas gosta sempre de lembrar que: “O evento que mais vai me marcar será o próximo, porque quando eu chegar nele, devo estar em um nível melhor fisicamente e psicologicamente. O eterno compromisso de evolução constante é fundamental em nossa área”.
Graduou-se faixa preta em 2009, época em que atuava como instrutor na TSKF Mooca. Ajudou a abrir e gerir as unidades TSKF Consolação (em 2008), Mooca (em 2009), Barro Preto (em 2012) e, recentemente, a TSKF Padre Eustáquio (aberta em 2015).
É árbitro internacional de Kuoshu (Lei Tai), certificado pela TWKSF (The World Kuo Shu Federation); palestrante e autor do livro Di Zi Gui – O Livro Negro das Artes Marciais e coautor do livro Wu De – A Ética do Kung Fu nos Dias Atuais. Em 2014 foi graduado 4º Tuan pelo próprio Mestre Gabriel, conquistando assim o título de Shifu.
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O que o Kung Fu significa para você?
O Kung Fu é uma ferramenta. Nada mais. Ele pode ser usado para melhorar a Saúde, pode ser usado como meio de vida, pode ser usado para causar dor em alguém ou trazer alegrias. O mais importante do Kung Fu é o que o Mestre Gabriel ensina: ele será para você aquilo que você quer que ele seja.
Shifu, o que lhe motivou a trabalhar com o Kung Fu?
A possibilidade de ajudar pessoas a criarem versões melhores de si mesmas. E isso também me inclui. Por mais que eu ensine a mesma postura centenas de vezes para as pessoas, cada vez é uma oportunidade que tenho de ensinar melhor e me tornar alguém melhor no processo. Já o aluno pode ter um novo “eu”, mais saudável, mais consciente de si mesmo e com a mente mais afiada pelo Kung Fu.
Você começou a dar aulas em São Paulo, passou pelas Unidades da Consolação, Mooca e Vila Madalena. Em 2012 você se mudou para Belo Horizonte e montou a Unidade Barro Preto. O lhe motivou a ir para um outro Estado, iniciar uma Unidade TSKF do zero e sem nenhuma referência?
Unicamente a minha fé na fé que o Mestre Gabriel tinha em mim. Ele acreditava que eu poderia empreender com sucesso em BH. E, há muitos anos, eu aceitei o Mestre Gabriel como meu Mestre. Como eu tenho fé no meu Mestre, eu passei a acreditar que seria bem sucedido aqui.
Quando você tomou a decisão de ir para Belo Horizonte, como você preparou as suas Unidades?
Eu já havia deixado as unidades Consolação e Mooca nas mãos dos meus sócios. Alguns deles seguem conosco até hoje, enquanto outros se tornaram o que eu chamo de “folhas ao vento”, pessoas que vem e vão sem conseguir criar raízes e estruturas fortes no Kung Fu. Felizmente, existem profissionais dispostos a trabalhar a mais para suprir quem trabalha a menos e nos adaptamos bem à essa mudança.
Algo parecido aconteceu na Vila Madalena, onde eu confiei em pessoas que me decepcionaram também. Isso foi ruim por um lado e bom por outro. Ruim porque a unidade sofreu com a saída de instrutores, mas bom porque nos tornamos mais criteriosos com as pessoas que começam a dar aulas na TSKF e eu pude aprender um pouco da melhor técnica de Kung Fu que vejo no Mestre Gabriel: a capacidade de ler pessoas e saber quem elas são por baixo do véu que apresentam para a sociedade. Claro, ainda estou aprendendo e treinando isso, mas sem dúvida as adversidades oferecem uma grande oportunidade de melhoria.
E a sua família, como ela reagiu? Sabemos que a sua esposa lhe acompanhou nessa jornada, como foi a aceitação dela?
Meus pais e irmão estranharam, mas me apoiaram. Na verdade, a minha família mesmo é minha esposa e ela foi louca o bastante para não apenas aprovar, mas me ajudar neste processo e cuidar de coisas na academia onde a minha visão não é tão apurada quanto a dela.
E sobre os primeiros dias de aulas em Belo Horizonte, o que você pensou?
Na TSKF temos um processo claro e simples para captar e manter os alunos. A única coisa que eu pensava era em reproduzir com a máxima perfeição tudo o que o Mestre Gabriel me ensinou e eu pratiquei em minhas unidades anteriores. Gostaria até de poder dramatizar isso um pouco, mas na verdade o “timing” da academia foi tão bom, muito por conta do método TSKF, que chegamos à marca de 100 alunos em pouco mais de 6 meses. Tenho consciência que muitos mestres de Kung Fu de MG nunca tiveram 100 alunos, então foi bastante gratificante.
Todas as boas histórias tem as suas dificuldades, você poderia nos contar uma dificuldade que teve em Belo Horizonte, na época em que dava as aulas sozinho na Unidade B. Preto?
Eu acho que o maior desafio era puxar todas as aulas. Nos dias mais fáceis, 3 aulas. Nos dias normais, 6 aulas. Nos dias cheios, 9 aulas. Era bastante cansativo, mas eu acho que valeu muito o esforço, uma vez que esse é o meu trabalho e sei que sempre existirão épocas mais fáceis e épocas mais desafiadoras. Mas são apenas fases que vem e vão e elas servem para aprimorar sua Força de Vontade e seu Kung Fu.
Como você vê o Kung Fu hoje em Minas Gerais?
O Kung Fu de MG é muito bom e contamos com uma grande diversidade de escolas e estilos. E acho que, cada vez mais, cada escola e academia será uma parte do mercado, não necessariamente concorrentes no sentido de inimigos, mas no sentido de “players” de um mesmo mercado.
Agora pensando a longo prazo, como você vê a TSKF daqui a 10 anos em Minas Gerais?
Teremos mais unidades em BH e sem dúvida, teremos presença em mais duas ou três cidades aqui no Estado. Temos pessoas de valor para isso e estamos cuidando para que sejam ainda melhores e mais bem preparados para o desafio.
Obrigado!
sábado, 8 de outubro de 2016
O KUNG FU TSKF
A TSKF nasceu diferente, desde o
princípio ela já foi concebida para ser diferente das demais escolas. Minha
intenção sempre foi usar o Kung Fu como uma ferramenta de desenvolvimento humano,
tanto para mente quanto para o corpo.
Eu não entrei no Kung Fu para
aprender a lutar, muito pelo contrário, sempre acreditei que havia algo mais
sublime do que isso dentro dele e, realmente havia. Percebi rapidamente que a
“filosofia” do Kung Fu poderia ser usada em qualquer área da minha vida.
Depois de treinar Kung Fu por
dose anos, percebi que a maioria das pessoas que treinavam comigo, mesmo
aqueles que diziam querer lutar, na verdade não queriam, estavam ali por alguma
outra razão que não a luta. Percebi que muita gente desistia de treinar quando
viam que tinham que lutar. Na verdade, percebi que várias pessoas desistiram de
treinar depois que lutaram comigo. Eu era sangue ruim. Rs.
Diante de tudo isso, pensei
comigo mesmo “deve ter muita gente que gostaria de usufruir dos benefícios do
Kung Fu, sem ter que lutar”. Foi pensando nisso que fundei a TSKF, portanto,
nascemos para atender um seguimento específico de pessoas. Não somos melhores
nem piores do que ninguém, apenas diferentes.
Se vocês repararem, toda a
estratégia de marketing da TSKF sempre foi concebida para encontrar aquelas
pessoas que estão procurando o que temos para oferecer, que é o desenvolvimento
mental através do treinamento do corpo através da prática do Kung Fu. Por isso que temos uma quantidade gigantesca de conteúdo referente ao desenvolvimento humano, tanto em texto, quanto em vídeo, espalhada pela internet.
Embora a TSKF seja uma escola
comercial, ela tem uma cultura tremendamente tradicionalista, que segue
princípios extremamente rígidos de disciplina e de conduta e, por essa razão, é
muito comum muitos de nossos alunos desistirem para treinar em escolas que não
exigem tanto compromisso. Alguns de nossos alunos até mesmo desistem para treinar em praças ou lá
no seu condomínio, onde não lhes cobrarão nem compromisso, nem disciplina nem
muito menos conduta marcial. Não tem nada de errado com isso, tudo sempre irá
depender do que essas pessoas estão buscando. Mas, uma coisa é certa, essas
pessoas nunca aprenderão profundamente nenhum estilo, afinal de contas, seu
professor só está fazendo mais um biquinho para ganhar alguns trocados a mais até que consiga alguma coisa mais fixa, como, por exemplo, um emprego, ou, que o seu negócio preferido se torne bem sucedido.
Nossa escola é tão
tradicionalista que quando alguém nos procura perguntando se poderiam treinar
somente uma vez por semana, preferimos dizer que seria melhor ela nem começar,
porque sabemos que isso não a levaria a lugar nenhum e seria perda de tempo tanto dela
quanto nosso.
Nosso Kung Fu é realmente para o
desenvolvimento humano. Nesse sentido já fizemos muitas coisas nesses últimos
anos, como, por exemplo: Organizamos dez campeonatos, viajamos para os Estados
Unidos treze vezes, Alemanha quatro vezes, Cingapura e Argentina uma vez.
Também organizamos duas convenções e duas peças teatrais e lançamos cinco
livros. Agora no próximo dia 29 de Outubro faremos uma enorme apresentação
para setecentas pessoas no Teatro Brigadeiro comemorando nosso vigésimo aniversário
e a graduação de nosso primeiro aluno como mestre. Somos a TSKF.
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