terça-feira, 26 de janeiro de 2010
A Coruja e a Codorna
Uma coruja em viagem encontrou com uma codorna, e esta perguntou: “pra onde você vai, coruja”?
A coruja lhe respondeu: “vou para oeste, pois as pessoas da aldeia reclamam muito do meu piado”.
Disse-lhe então a Codorna: “aceite uma sugestão: mude o seu pio, ou vão te odiar onde você for”.
sábado, 23 de janeiro de 2010
Os tipos de discípulos no Kung Fu
O discípulo durão: Gosta de transmitir e se apresentar como uma pessoa séria, não gosta de brincadeiras, da dura nos alunos, manda pagar flexão, toma conta da técnica de todo mundo menos da dele mesmo, cobra dos outros, coisas pelas quais não passou sem conhecimento de causa, critica os demais instrutores e até seu próprio Mestre. No futuro não consegue segurar a barra, pois na verdade é frouxo, e acaba arrumando alguma desculpa para se desligar da nossa escola.
O falso discípulo: Quer aprender rápido, nunca falta, vem até nas aulas que não deveria vir, faz todos os cursos, na verdade deseja chegar rápido na faixa preta para poder se desligar, pois discorda das diretrizes da escola e deseja provar que está certo e que da sua maneira progredirá rapidamente e seu sucesso será garantido, pois é melhor que seu Mestre; freqüentemente é o discípulo que pula de galho em galho e no futuro será perito em coisa nenhuma.
O discípulo volúvel: Pensa que é esperto, mas na verdade é um mau-caráter. Usa um Mestre para aprender tudo o que lhe interessar. Depois, troca-o por um outro que não tenha nada para ensinar, mas que seja Chinês e, de preferência, famoso, que o mundo todo conheça, pois, assim, quando lhe perguntarem: “Quem é o seu Mestre?” Poderá responder, orgulhoso, que é Chim Ki Li, Bruce Li Ki, Fid Ki Mi, Kuai Chi Mim.
Se o Mestre chinês for falecido é melhor ainda, pois um Mestre morto não pode chamar a atenção do discípulo. Além do mais, se o Mestre estivesse vivo, ele poderia aceitar o estudante ou não. Caso não o aceitasse você não poderia declarar-se discípulo dele. Mas, se o Mestre for falecido, não terá como tornar público que você nunca foi aceito por ele como discípulo!... É muito conveniente.
O discípulo volúvel apresenta uma desculpa para sua atitude censurável. Afirma que o aprendiz deve usar os Mestres como quem sobe uma escada e, portanto, deve ir trocando de Mestres à medida que sobe. “É que já aprendi tudo o que podia com este, agora preciso de um mais avançado”, justifica. Ele usa seu Mestre como degrau para chegar noutro Mestre, tal como algumas mulheres de caráter duvidoso usam um homem de alguma influência para chegar noutro supostamente mais importante, e assim sucessivamente.
O discípulo volúvel freqüentemente é aquele que procura o Mestre do seu Mestre para caluniá-lo e poder treinar com ele, pois acha que assim se igualará com seu Mestre anterior na árvore genealógica.
Na maioria das vezes o Mestre que foi procurado, aceita o novo estudante, entretanto não lhe ensina nada, pelo contrário, pede que um de seus instrutores o ensine, esperando que este estudante aprenda uma lição. Mesmo assim o discípulo volúvel vai contar para todos que treina com aquele Mestre famoso, quando na verdade gostaria de estar treinando com seu antigo mestre, mas como é orgulhoso e sabe o que fez, tem vergonha e nunca mais vai conseguir olhar nos olhos de seu verdadeiro Mestre.
Noutras vezes o Mestre que foi procurado aceita o novo estudante, porque sabe que uma boa base lhe foi ensinada, e este estudante pode dar-lhe bons resultados e ele poderá dizer a todos que este é seu discípulo. Neste caso, nem este Mestre nem este discípulo merece o seu respeito nem sua confiança. Costumeiramente este tipo de Mestre conhece menos do que o próprio discípulo que adotou, e na verdade observa e copia a maneira com que seu novo pupilo treina, para assim obter o conhecimento do antigo Mestre de seu novo estudante.
O discípulo que mata o mestre: Acha-se o discípulo ideal, de quem falaremos mais tarde, mas não é. Nas Artes Marciais do Oriente há um provérbio que diz: o melhor discípulo é o que vai matar o Mestre. “Matar”, na maior parte das vezes, é simbólico, no sentido de enfrentar, opor-se, medir forças, tentar vencer o Preceptor. Se conseguir, pode matar a carreira profissional dele, ou, pelo menos, comprometê-la.
Tal procedimento destrutivo explica-se. É que, muitas vezes, o melhor pupilo, o mais esforçado, um dia, para mostrar a seu Mestre que aprendeu tudo muito bem, lamentavelmente quer provar que é melhor que ele. Então, desafia-o. Tudo é uma questão de ego. Felizmente, não é sempre, e não é forçosamente o melhor discípulo que vai aprontar.
Mas o Karma não perdoa. Todos os que agiram mal com seus Mestres pagaram caro por isso. A história registra muitos casos célebres. O repúdio dos demais instrutores exclui e isola o traidor. Todos pensam: quem trai seu próprio Mestre, o que não fará com seus colegas? Seus alunos raciocinam da mesma forma e perdem o respeito por ele. Finalmente, vítima do seu orgulho, falta de humildade e gratidão, termina execrado por todos. Passa a amargar uma carreira que não terá mais o mesmo brilho. Depois não adianta deplorar o sucesso perdido, o qual só teria sido possível caso contasse com o apoio e a recomendação do seu Mestre e de todos os seus colegas, discípulos dele, se não tivesse feito vergonha.
Via de regra, na verdade, este tipo de discípulo trabalhou para o Mestre, mas tinha baixo estima e complexo de inferioridade e era incompetente, e tenta provar o contrário, na maioria dos casos abrindo sua própria escola, e para não começar do zero, pois é incompetente, rouba os alunos de seu Mestre utilizando-se da influência e da edificação que seu Mestre lhe deu, e a única coisa que este discípulo consegue, é provar que realmente era incompetente, pois se não fosse, teria conseguido por seus próprios méritos. Este discípulo tem vergonha de olhar nos olhos de seus alunos, pois carrega o peso da culpa e teme que seus alunos enxerguem isso em seus olhos, quando está sozinho chora, pois não pode desabafar com ninguém.
O discípulo que não é de nada: É o tipo mais comum conhecido também como frouxo. Este tipo de discípulo é ótimo enquanto não for exigido ou enquanto não ocorrer nada fora de sua rotina. Quando encontra uma barreira ele encontra uma desculpa para não enfrentá-la, portanto este tipo de discípulo é indisciplinado e carente, nunca treina sozinho e está sempre defasado fisicamente e tecnicamente, se levar uma bronca ou uma advertência seu mundo desaba, acha que o Mestre não gosta mais dele, acha que é pessoal. Se ele perder o emprego ele pára, se sua namorada desistir dele, ele provavelmente entra em depressão e pára, se ele se machucar ele pára, se o Mestre não lhe adiantar a matéria ele pára, se seu amigo mudar de faixa e ele não, ele pára, se ele começar uma faculdade ele pára, se ficar doente ele pára, se quebrar um braço ele pára, se pagar flexão ele pára, se as aulas forem pesadas ele pára, se forem leves ele pára também, se a academia mudar de local ele pára, se ele for excluído de uma demonstração ele pára, se o Mestre não conversa muito com ele, ele pára. Este tipo de discípulo chega ao extremo de simular um problema para não enfrentar o exame de faixa preta, é o que chamamos de síndrome do exame. Então ele arruma um problema no joelho, uma lordose, uma escoliose, um curso, muito trabalho na empresa, um problema com o pai, um problema com a mãe etc., assim ele poderá desistir tranqüilo sem ter que passar pelo teste de resistência ou sem ter que lutar no dia do exame de faixa preta. Este tipo de discípulo é criança, ainda não largou a saia da mãe e ainda não consegue tomar decisões sozinho.
O discípulo espertalhão: É aquele que se intromete em tudo, pensa que sabe tudo, dão conselho aos colegas, fala do que não sabe como se soubesse, paparica o Mestre, oferece ajuda em tudo e presta todo tipo de favores ao Mestre, esperando que o Mestre de mole com ele e se sensibilize no dia do exame ou que possa treinar gratuitamente. Como fala demais, acaba não conseguindo fazer o que prometeu, e como o Mestre não deu mole, acaba ficando chateado. Na verdade é carente e espera reconhecimento, é por isso que acha que entende de tudo, pois já começaram muitas coisas, parando todas elas pela mesma razão, assim quando o Mestre continua firme, ele se desilude e imediatamente parte para outra busca, tendo esta nova busca como desculpa para não poder continuar a anterior. Quando chega no próximo lugar, diz que foi perito na coisa anterior e assim sucessivamente. Normalmente é um mentiroso, pois necessita parecer superior para que os outros possam ouvi-lo, mas quando percebe que não consegue acompanhar os demais e que os demais estão percebendo, arrumam uma boa desculpa para parar. Raramente ou nunca atingem a faixa preta.
O discípulo sem objetivo: É igual ao aluno inconsistente. Este tipo de discípulo nunca progride, provavelmente nem sabe porque está treinando. Normalmente não tem um objetivo claro, assim, vive um eterno conflito entre treinar ou não treinar, vir ou não vir às aulas. Vive inventando desculpas, uma hora é porque estava sem tempo, outra é porque estava doente, outra porque o tempo estava quente, outra porque o tempo estava frio, outra é porque estava chovendo, algumas vezes é porque estava sem carro e outras porque havia transito, ou seja, este tipo de discípulo só aparece na academia se todos os faróis da cidade estiverem verdes, sua com condição física e técnica sempre estão defasadas dos demais discípulo.
O discípulo inflexível: É cabeça dura, costuma não fazer o que o Mestre sugere, desobedece a ordens expressas. São avessos a mudanças, e por isso mesmo vivem dando cabeçada em suas vidas particulares. Quando aprendem uma técnica de uma certa maneira, demoram a melhorar, pois são muito resistentes.
O discípulo ideal: Felizmente é a maioria. São aqueles que buscam sinceramente o desenvolvimento próprio e do seu estilo. Buscam o que lhe faltam, e não criticam por não possuir. Conseguem distinguir o momento certo para que possam ter amizade com seu mestre, sem que isso interfira em sua prática. Percebem a importância do tempo do seu mestre e do seu próprio. Assumem o que não sabe, e assim se aproximam mais da sabedoria. Valorizam e guardam o que aprenderam. São sinceros e humildes e sempre estão dispostos a ajudar o seu Mestre.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Sobre o Hung Ga
Primeiramente é com imensa alegria que faço meu sonho tornar realidade, e a TSKF como sempre através do Mestre Gabriel, mais uma vez concretiza um desejo.
Agora podemos dizer que um dos introdutores do Hung Ga da Linhagem Tang Fong no Brasil foi também o Mestre Gabriel Pires de Amorim junto comigo Alex Lo(Lo Hsiang Chi). Mais importante de tudo a TSKF é o introdutor do Yee’s Hung Ga no Brasil.
É importante que as pessoas saibam um pouco desse estilo que estaremos implementando na TSKF. Farei um apanhado de informações importantes sobre o estilo.
O que é Hung Ga? Hung Ga (Família Hung) é o estilo de Kung Fu mais famoso do sul da china. Seu praticante mais famoso e habilidoso foi o grande Herói Chinês Wong Fei Hung, interpretado no cinema além de outros por Jackie Chan e Jet Li.
Hung Ga é um estilo Sulista que é famoso pela base forte e enraizada de suas posturas. Muitas vezes confundido como “estilo do Tigre”, o Hung Ga sistematizado por Wong Fei Hung concentra técnicas de 5 animais: Tigre, garça, serpente, leopardo e Dragão. Juntamente com 5 elementos da natureza: fogo, madeira, água, terra e metal(ouro).
Os Movimentos de Hung Ga são de simples assimilação, podendo ser praticado por qualquer pessoa. Porém ao aprofundar no treinamento descobre –se que por trás de movimentos simples, há ensinamentos profundos e técnicas fascinantes.
Há um ditado chinês que diz “ Sul punho, Norte perna” significando que os estilos do Sul da china são fortes em técnicas de mão. Portanto no Hung Ga não possuem muitos saltos nem técnicas de chutes.
Há muitas histórias sobre esse estilo que, junto com o Lau Ga, Mok Ga, Choy Ga e Lee Ga formam os 5 principais escolas do Sul da China.
sábado, 16 de janeiro de 2010
Hung Gar o que era bom ficou melhor ainda
É com enorme prazer que comunico a todos que o que era bom vai ficar ainda melhor.
A TSKF já reconhecida mundialmente pelo excelente trabalho realizado ensinando o estilo Louva-a-Deus acaba de fechar uma parceria para ensinar um dos estilos mais tradicionais e famosos do mundo que é o Estilo Hung Gar da linhagem do Grão Mestre Frank Yee.
A TSKF é tradicionalmente conhecida como uma escola do norte, mas, a partir desse ano passará também a ensinar o Hung Gar que é um estilo do Sul. É importante salientar que não ensinaremos o Hung Gar junto com o Louva-a-Deus numa mesma unidade ou em horários diferentes duma mesma unidade, mas, ao contrário disso, inauguraremos novas filiais que ensinarão somente o Hung Gar.
Desde que fundei a TSKF eu já havia pensado em ensinar dois ou mais estilos, tanto que desde sua fundação não vinculei o nosso nome a nenhum estilo ou estilos e é por isso que o nosso nome é apenas TSKF Academia de Artes Marciais.
A supervisão técnica desse estilo será do Grão Mestre Frank Yee, a coordenação aqui no Brasil será do nosso instrutor Lo Hsinag Chi e a supervisão administrativa geral será da TSKF.
Sabemos que nossos alunos também gostam de aprender técnicas de outros estilos pra competir em campeonatos e como eu não permito que eles representem nossa escola com formas aprendidas com outros mestres essa nova parceria será deveras interessante.
De agora em diante nossos queridos alunos não precisam mais nos deixar pra treinar com mestres de procedência duvidosa de estilos de procedência mais duvidosa ainda como costumeiramente vem acontecendo, além disso, poderão saciar o seu desejo de aprender outro estilo e ainda nos representar nas competições.
Esse é apenas um dos grandes projetos da TSKF pra esse ano de 2010. Nosso outro grande projeto é tão inovador e visionário que preferimos não divulgá-lo ainda, mas, tanto o Hung Gar quanto o nosso projeto visionário acontecerão até o mês de julho.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Os tipos de alunos que treinam Kung Fu
O aluno ansioso: De todos os tipos de alunos, este é o mais difícil de se lidar. Ele mal começa as aulas e já está perguntando quando será o exame de faixa. Quando é alertado que no Kung Fu é necessário ter paciência, ele imediatamente nega, dizendo que não está ali somente por causa da faixa. Não fica nem um segundo treinando aquilo que acabou de aprender, assim que o instrutor sair da sua frente, ele já o está procurando novamente para dizer que já treinou e que já aprendeu a matéria, se o instrutor não lhe der ouvido ele imediatamente procura por outro na sala de treino até conseguir o que deseja. É muito raro este tipo de aluno continuar treinando, porque a visão de perfeição que ele tem do que está executando, raramente está de acordo com o que é esperado.
O aluno inconsistente: Este tipo de aluno nunca progride, provavelmente nem sabe porque está treinando. Normalmente não tem um objetivo claro, assim, vive um eterno conflito entre treinar ou não treinar, vir ou não vir às aulas. Vive inventando desculpas, uma hora é porque estava sem tempo, outra é porque estava doente, outra porque o tempo estava quente, outra porque o tempo estava frio, outra é porque estava chovendo, algumas vezes é porque estava sem carro e outras porque havia transito, ou seja, este tipo de aluno só aparece na academia se todos os faróis da cidade estiverem verdes. Tive vários destes tipos de alunos, e um deles depois de quinze anos ainda não era faixa preta, daí se aborreceu de vez e desistiu.
O aluno mimado: Ele nem imagina, mas normalmente é o queridinho da mamãe ou do papai. É aquele aluno que se aborrece com qualquer coisa, tem uma atitude de criança, portanto, se o instrutor não lhe adiantar a matéria ele fica bicudo e desiste, se seu amiguinho terminar a matéria antes dele ele se chateia e desiste, se seu amiguinho trocar de faixa antes dele também desiste, se ficar de fora de uma demonstração desiste, se toma uma repreensão acha que é pessoal e desiste, se reprova no exame de faixa então nem se fala; seu mundo desaba e ele desiste. Normalmente este é aquele ou aquela aluna que treina porque alguém lhe traz, ou porque seu amigo ou amiga, namorado ou namorada, marido ou esposa treina juntamente com ele, ou seja, é aquele que não tem vontade própria.
O aluno ideal: Felizmente é a maioria. São aqueles que vem às aulas constantemente, participam dos eventos, das festas, dos campeonatos, das demonstrações, fazem amizades na academia, brincam e se divertem com o aprendizado, são felizes e sorridentes, normalmente, são aqueles que compreendem e aceitam as sugestões do Mestre.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
As desculpas mesmo quando verdadeiras não levam a nada
Acredito que já se passaram em nossas escolas mais de dez mil alunos e hoje restam apenas uns mil e seiscentos.
A grande maioria dos alunos quando começam na academia estão motivadas, mas, infelizmente seu tempo de permanência na academia sempre está ligado à força de seu objetivo principal, portanto, quanto mais fraco for o seu objetivo menos tempo ele permanecerá na academia.
Nosso trabalho enquanto mestres é despertar nesses alunos um desejo e uma razão que faça com que eles permaneçam mais tempo e pra isso estamos sempre tentando despertar algum objetivo que ele possa desejar e assim sendo fazer com que ele permaneça mais tempo na academia.
Normalmente o apelo que a vida lá fora tem para com os alunos é mais forte e mais divertido do que aquilo que temos a oferecer dentro da academia. Veja bem, eu disse mais forte e mais divertido e não melhor. Sabemos que o que nós oferecemos é normalmente melhor, entretanto, existe uma exigência de mudança profunda da maneira com que a pessoa enfrenta os obstáculos.
O fato do Kung Fu exigir uma postura mais forte que chamamos de disciplina esmorece quase a totalidade dos iniciantes que estão acostumados à vida mansa onde obedecer ordens e respeitar hierarquias é algo que não existe e quando o iniciante começa a ser exigido de tais coisas invariavelmente acabam procurando uma desculpa para desistir.
Em meus trinta anos de Kung Fu já vi dezenas de milhares de alunos desistirem e a maioria deles por razões idiotas como por exemplo como algumas dessas abaixo:
1 – Comecei a trabalhar
2 – Entrei na faculdade
3 – Mudei de bairro
4 – Me casei
5 – Minha mulher teve filho
6 – Agora eu tenho filho
7 – Meu amigo desistiu, agora ficou chato
8 – Meu amigo mudou de faixa e eu não
9 – Me machuquei
10 – Reprovei no exame de faixa
11 – Meu mestre não é humilde
12 – Meu mestre é arrogante
13 – Descobri uma coisa de meu mestre
14 – Não acho correto a maneira como meu mestre ensina
15 – Vou para o mestre tal que é chinês e sabe mais
16 – Eu queria aprender acrobacias
17 – Meu professor adiantou a matéria dele e pra mim não
18 – Minha mulher ta reclamando que estou muito ausente
19 – Minha namorada está dizendo que só penso em Kung Fu
20 – Meu mestre judiou de mim na aula
21 – Fiz chapinha no cabelo e o treino desmancha
22 – E por ai vai, já muito mais desculpas além dessas.
Eu sempre digo pra meus alunos que “As desculpas mesmo quando verdadeiras não levam a nada”.
As vezes eu digo também que o que são desculpas para alguns desistirem as vezes são razões pra outros continuarem.
Também digo que quando alguém desiste por qualquer tipo de situação, sempre existe alguém que na mesma situação não desistiu.
E você, qual será a desculpa que você irá inventar pra desistir?
Você inventará uma desculpa ou criará uma desculpa verdadeira, como por exemplo; achar um novo emprego ou começar um novo curso de especialização exatamente no horário do seu treino?
E então, o que vai ser?
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
O que a faixa representa
- Anderson (Mooca) - 1º Tuan
- Antonio (Casa Verde) - 1º Tuan
- Osvaldo (Matriz/Vl. Madalena) - 1º Tuan
- Diego (Matriz) - 2º Tuan
- Lo (Campo Belo) - 2º Tuan
Vendo a graduação desta ótima galera, me fez refletir sobre a importância das graduações e o que uma faixa representa.
É claro que a graduação por si só, é apenas uma faixa nova. Não dá poderes especiais aos que a alcançam e nem dá abertura para habilidades antes proibidas. Só mostra que eles estão treinando há algum tempo e com muito afinco.
Só que mais do que isso, a graduação, assim como uma medalha ou troféu em um campeonato, refletem um momento, como uma fotografia. Ao conquistar uma nova faixa, conquista-se mais uma vitória em suas vidas marciais. Uma vitória alcançada com sacrifícios, treino, escolhas, treino, buscas, treino, superações e, como não podia faltar, treino.
Eles MERECERAM chegar neste ponto. A faixa reflete que eles se tornaram merecedores disso e suas atitudes, somadas ao trabalho que realizam, só mostra que eles merecerão ainda mais no futuro.
Mas o mais importante desta vitória, assim como qualquer outra na vida marcial, é esquecê-la rapidamente.
Ao esquecer esta vitória duas coisas acontecem. Primeiro, você não se deixa tomar pelo orgulho da conquista e permanece com os "pés no chão". Segundo, você limpa a sua mente e a prepara para a próxima vitória.
Creio que esta lição vale para todos nós, em qualquer graduação. Não apenas quando se torna 1º ou 2º Tuan.
Meus parabéns ao seleto grupo e que venham as próximas vitórias!
Para ilustrar, um vídeo sobre alguém que rapidamente esquece as vitórias para buscar ser ainda melhor da próxima vez.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Brazil International Kung Fu Tournament Championship 2010
"Saudações,
Nesse ano faremos uma pequenina mudança nas lutas de Kuoshu que acreditamos alavancará a participação de mais atletas nessa categoria além de incentivar também atletas de outros estilos tais como Sanshou, Muay Thai, Kickboxing, Full Contact e outros a participarem do nosso evento.
Nada será mudado no conjunto de regras do Kuoshu que achamos muito bom. Continuaremos seguindo os regulamentos definidos pela The World Kuoshu Federation, tanto para as lutas quanto para a arbitragem.
Na verdade acreditamos que nossa mudança é apenas a quebra de um paradigma. Paradigma esse que diz que no Kuoshu os lutadores tem que lutar de calça comprida. Nós acreditamos que lutar de calça comprida além de atrapalhar o desempenho do atleta é uma coisa antiquada, retrógrada e tradicionalista demais.
A partir desse ano tal como já é feito atualmente no Sanshou, todos os lutadores deverão lutar de Shorts e camiseta regata. O restante do equipamento continuará os mesmos, ou seja, capacete com grade, luvas meio dedo, coquilha e protetor de torax para as mulheres.
As cores do Kuoshu são o Azul e o Amarelo e esse Kit (Shorts e camiseta regata) será fornecido gratuitamente ao atleta por nossa organização. Esse material passará a ser do atleta que no final do evento poderá levar pra sua casa pois será seu.
Em termos de Kung Fu acreditamos que quem luta Sanshou consegue lutar facilmente o Kuoshu e vice versa, já que os regulamentos são de certa forma parecidos, portanto, convocamos e incentivamos os lutadores de sanshou a participarem do nosso evento.
Outra inovação é que nesse ano incluímos mais uma categoria no campeonato que é a categoria Trandicional Dança do Leão. Os regulamentos dessa categoria já estão no site do campeonato e os atletas que já participaram em algum de nossos campeonatos anteriores já podem acessar e ler. Esse regulamento também estará na revista do campeonato que todas as academias receberão a partir de janeiro.
Gostaríamos de lembrar mais uma vez que o nosso campeonato faz parte do calendário do Ministério do esporte veja o link
Também tem propositura parlamentar através do Projeto de Lei 78/2008 do Vereador Aurélio Miguel pra ser incluído no Calendário Oficial de Datas e Eventos do Município de São Paulo veja o link"
Acho que volto a falar sobre isso em um futuro próximo...Tem muito, mas muito assunto em torno disso, mas por enquanto, fiquem com um vídeo de Kuo Shu: